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"O Palmeiras de hoje pode repetir nossos anos de títulos", diz Zinho

César Sampaio e Zinho no Palmeiras em 1999 - Evelson de Freitas/Folhapress
César Sampaio e Zinho no Palmeiras em 1999 Imagem: Evelson de Freitas/Folhapress

Karla Torralba

Do UOL, em São Paulo

07/04/2018 04h00

Ídolo do Palmeiras campeão paulista, da Libertadores, Brasileiro e outros, Zinho enxerga o atual grupo palmeirense com o potencial parecido dos anos vencedores em que entrava em campo. Na véspera da decisão do Paulistão contra o Corinthians, que acontece no domingo (08), o ex-jogador relembra sua época no clube e a decisão do estadual de 1999, contra o rival.

"O Palmeiras tem estrutura, torcida e tem o estádio maravilhoso. Com esse elenco, o time reserva ficaria mole no G-4 do Brasileirão, classificaria pra Libertadores, no mínimo. Sabendo administrar, o Palmeiras pode repetir os nossos anos de conquistar grandes títulos", disse Zinho durante a festa de lançamento do Fox +.

A segunda passagem de Zinho no Palmeiras, entre 1997 e 2000 foi marcada pelo título da Libertadores (1999), Copa do Brasil (1998) e Mercosul (1998). Ficou faltando o Paulistão, que escapou em 1999 justamente contra o Corinthians.

Na ocasião, a equipe palmeirense perdeu o primeiro jogo por 3 a 0 e empatou o segundo. Zinho fala sobre a diferença entre os dois títulos. "A gente vinha de várias conquistas e a Libertadores era um grande sonho. Como no primeiro jogo o Felipão colocou o time reserva e perdeu, o torcedor estava focado na Libertadores. Como veio o título da Libertadores, o torcedor ficou mais relaxado. Era algo mais de ir pro estádio relaxar. Aquela brincadeira de torcida: 'fica com o paulistinha que temos a Libertadores'", relembrou.

Zinho ressaltou, no entanto, que a comparação com o grupo de 1999 e a rivalidade protagonizada por Paulo Nunes e Edilson na época, atrapalhou o primeiro jogo da final do atual campeonato.

"A semana toda foi muita coisa enfatizando as brigas, poderia ter lembrado que o jogo foi bom. Em 93, por exemplo, que saímos da fila, não teve briga, 94 também fomos campeões. Tem coisas positivas pra serem lembradas, esquecer o lado da briga. Isso não é legal. O jogo tem tudo para ser bom, mas essa rivalidade não pode ser briga, porque acaba não tendo jogo, como aconteceu no primeiro duelo", comentou se referindo às expulsões de Felipe Melo e Clayson.