No título do Atlético-PR, arbitragem teve sorte com erros de pênalti
Uns dizem que "bom árbitro é aquele que passa despercebido durante o jogo", no que discordo totalmente. Bom árbitro é aquele que após o jogo recebe mais elogios do que xingamentos.
Outros entendem que "para ser árbitro de sucesso é preciso sorte". Claro que sorte está aliada à competência. Mas, no jogo final da Copa Sul-Americana, o chileno Roberto Tobar teve mais "sorte" do que competência.
O jogo disputado em Curitiba terminou empatado em 1 a 1, com vitória do Atlético-PR por 4 a 3 nos pênaltis em cima do Junior Barranquilla, depois de 0 a 0 na prorrogação. Como havia acontecido no primeiro jogo, em Barranquilla, o time colombiano desperdiçou outro pênalti, chutando, desta vez, para fora.
Nas execuções dos pênaltis, o Atlético chutou um na trave e os colombianos mandaram dois para fora. Dificilmente acontecerá de novo o que vimos no estádio paranaense. Quatro pênaltis desperdiçados sem a participação irregular dos goleiros, tantas vezes praticadas e aceitas pelos árbitros, seja aqui ou em outros países.
Isso mesmo, contando o pênalti que o Junior chutou no travessão no jogo lá em Barriquilla, são cinco cobranças erradas por culpa exclusiva dos executores. Em nenhuma delas os goleiros tocaram na bola. Sorte da arbitragem.
A regra do pênalti estabelece normas rigorosas para o goleiro privilegiando o chutador e, consequentemente, o gol. É tão a favor do cobrador que, se o goleiro avançar antes dele bater na bola, caso o gol não aconteça, o pênalti tem que ser repetido independentemente do destino da bola. É mole!?
Na várzea de outrora, a gente ouvia e dizia muito: "pênalti e gol é gol". Naquelas jogadas em que o atacante marcava o gol mesmo sofrendo falta. Tá aí a explicação. Para o chutador tudo, para o goleiro a sorte ou a transgressão. Poucos goleiros podem ser classificados como "defendedores" de pênaltis. É a regra!
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