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Oscar Roberto Godói

Tchau, 2018! Novos erros de arbitragem substituirão os antigos em 2019

Rodolfo Toski Marques em ação durante a partida entre Corinthians e Fluminense -  Daniel Augusto Jr./Ag.Corinthians
Rodolfo Toski Marques em ação durante a partida entre Corinthians e Fluminense Imagem: Daniel Augusto Jr./Ag.Corinthians

01/01/2019 04h00

Tchau 2018! Futebolisticamente torcedores de alguns clubes continuarão se lembrando do Brasileirão, então passado. Melhor, da competição nem tanto, mas, de alguns erros cometidos pelos árbitros que servem para justificar a frustração por não ter alcançado o objetivo desejado.

Os santistas tão cedo não esqueceram do que fez o árbitro Rodolfo Toski Marques, da Federação do Paraná, no jogo contra o Cruzeiro, no Mineirão, valendo pela fase quartas de final da Copa do Brasil. 

O Santos vencia por 1 a 0 e precisava de mais um gol já que havia sido derrotado na Vila pelo mesmo placar. No último lance do jogo, faltando alguns segundos no cronometro da televisão para o termino, a defesa santista chutou a bola para o ataque e o artilheiro Gabigol ficaria em excelente condição de marcar o gol da classificação quando o árbitro encerrou o jogo.

Desespero e revolta de todos os santistas, esquecendo que o árbitro poderia ter marcado falta a favor do Cruzeiro, antes do chutão do zagueiro. A decisão foi para a cobrança de pênaltis e o Santos, descontrolado emocionalmente, segundo o então técnico Cuca, errou três cobranças e foi eliminado. Deveria ter reclamado das defesas irregulares do goleiro Fábio.

O São Paulo poderia estar classificado na fase de grupos da Libertadores se o árbitro Dewson Freitas, da Federação do Pará, não tivesse expulsado, equivocadamente, Diego Souza no empate com o Fluminense em pleno Morumbi, valendo pelo Brasileirão. Só o árbitro viu uma cotovelada do são-paulino no adversário. Cego!

Na decisão da Copa do Brasil entre Corinthians e Cruzeiro, 2 a 1 para o time de Minas na Arena do Timão, o árbitro Vagner Magalhães, do Rio de Janeiro, mesmo com o VAR, anulou um gol legítimo de Pedrinho que, naquele momento, deixava o Corinthians em vantagem, 2 a 1. 

O árbitro não olhou a imagem e seguiu as "orientações" do VAR e optou por marcar falta de Jadson em Dedé. O zagueiro cruzeirense simulou e acabou enganando todo mundo. A reclamação corintiana foi insignificante, talvez, por ter sido beneficiado pelo pênalti inexistente de Thiago Neves em Ralf, possibilitando o gol de empate em 1 a 1.

Embora o Palmeiras tenha terminado o ano como campeão Brasileiro e o título supera todos os erros, a favor ou não, a diretoria ainda não engoliu o que aconteceu na final do Paulistão quando, pelas atitudes dos árbitros, desconfia que houve interferência externa na decisão de Marcelo Ribeiro em anular o pênalti que havia marcado a favor do Palmeiras. 

Novos erros substituirão os antigos em 2019.

Oscar Roberto Godói