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Oscar Roberto Godói

Melhor árbitro do Brasil se acovardou diante de Flamengo e Botafogo

Gabigol é segurado por Joel Carli após discussão com Gabriel em Flamengo x Botafogo - Thiago Ribeiro/AGIF
Gabigol é segurado por Joel Carli após discussão com Gabriel em Flamengo x Botafogo Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF

29/07/2019 13h23

Como pode um técnico reconhecido internacionalmente, como é Jorge Sampaoli, ser tão indisciplinado? É o primeiro técnico do futebol brasileiro suspenso pelo terceiro cartão amarelo por atitudes completamente desnecessárias. Por que tanta bronca, tanto chilique contra as decisões dos nossos árbitros? Não me venha com a desculpa de que é perseguição ao gringo.

Tivemos uma arbitragem desastrosa de Raphael Claus (Fifa-SP) no clássico carioca Flamengo 3 x Botafogo 2. Errou tecnicamente, disciplinarmente e se acovardou para mostrar o cartão vermelho direto. Também não teve coragem de mostrar a quem mereceu após o segundo amarelo.

Muitos lances estão sendo questionados e criticados pelos botafoguenses, e com razão, justamente por não ter o árbitro punido corretamente o primeiro desentendimento entre Marcinho e Gabigol. Mostrou o amarelo quando deveria ter expulsado os dois.

Ao optar equivocadamente pela advertência dupla, não teve coragem de mostrar o cartão vermelho isoladamente. Oportunidades não faltaram. Gabigol empurra o adversário pelas costas, a falta é marcada e ele se rebela derrubando até o mastro da bandeirinha do escanteio. Teria que ser advertido com o segundo amarelo seguido do vermelho.

Rafinha já estava advertido com o amarelo e fez uma falta impedindo um ataque perigoso e, mais uma vez, o melhor árbitro do Brasil se acovardou e não expulsou o lateral do Flamengo pelo segundo amarelo.

O flamenguista Cuellar atinge intencionalmente o tornozelo do adversário, por trás, com a sola da chuteira e depois derruba-o com um carrinho e recebe só advertência com o amarelo. Até o VAR deveria ter sido utilizado para que a agressão fosse punida com o vermelho. Extrema omissão do árbitro com a conivência do pessoal do VAR.

A sequência de erros poderia ter sido evitada se o árbitro tivesse tido a coragem de expulsar um jogador de cada equipe no primeiro momento. Só acertou em não marcar pênalti para o Botafogo quando a bola tocou no braço do zagueiro flamenguista, após ter sido tocada pelo próprio companheiro.

O festival de besteirol por parte dos jogadores profissionais do futebol brasileiro começou no sábado com o zagueiro vascaíno Leandro Castán. Experiente como é, não poderia colocar o braço na trajetória da bola como fez no jogo contra o Palmeiras e que resultou em pênalti e no gol de empate, 1 a 1.

Alan, do Fluminense, fez o mesmo que Castán no último lance do jogo contra o São Paulo. Disputou a bola com Ewerton com o braço erguido e o árbitro Anderson Daronco (Fifa-RS) marcou pênalti após consultar o VAR e o São Paulo venceu o jogo por 2 a 1.

Para completar o besteirol tupiniquim, o goleiro Muriel, do Fluminense, tomou um baita de um frango e ficou reclamando. Reclamou de quem, cara pálida?

Oscar Roberto Godói