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Oscar Roberto Godói

Há regras dentro de campo que devem ser cumpridas, assim como no trânsito

Felipe Melo conversa com o quarto árbitro após ser expulso na partida entre Palmeiras e Bahia pelo Brasileirão - Daniel Vorley/AGIF
Felipe Melo conversa com o quarto árbitro após ser expulso na partida entre Palmeiras e Bahia pelo Brasileirão Imagem: Daniel Vorley/AGIF

O tratamento paternalista que técnicos e dirigentes dão aos jogadores profissionais possibilita vermos em campo comportamentos e atitudes inadmissíveis de jogadores, consagrados ou não, bem remunerados ou nem tanto. Existem regras, regulamentos e orientações que, gostando ou não, precisam ser cumpridas.

Podemos não concordar com a velocidade permitida por um radar em determinado trecho, porém se não obedecermos seremos multados. No futebol, é a mesma situação. Mesmo não concordando precisa respeitar, evitar e, se fizer, assumir a responsabilidade, não ficar transferindo a culpa para outros.

O jogo Palmeiras 2 x Bahia 2, foi recheado de incompetência técnica ou disciplinar. No primeiro gol do Palmeiras, alguns jogadores do Bahia, inclusive Moisés, ergueram os braços pedindo impedimento de Dudu. Ignorância ou desonestidade? Quem tocou na bola para trás foi Moisés.

Intencionalmente ou não, Felipe Melo acertou o antebraço no rosto do adversário Lucca de maneira violenta e foi expulso corretamente. Foi imprudente em disputar a bola daquela maneira e com tanta força. Quis explicar e convencer sua inocência quando deveria ter assumido a irresponsabilidade e saído de mansinho como fez o jogador do Bahia quando foi expulso.

No primeiro pênalti marcado para o Bahia, o lateral palmeirense Diogo Barbosa foi disputar a bola parecendo aqueles bonecos infláveis com os braços erguidos. Incompetente, o árbitro Igor Benevenuto precisou, mais uma vez, recorrer ao VAR para decidir pela marcação.

Marroni, atacante do Vasco, foi expulso no finalzinho do jogo e desfalca a equipe contra o Flamengo. Fez uma falta desnecessária e recebeu o segundo cartão amarelo. Precisava?

O zagueiro Pablo Marí, do Flamengo, cometeu um pênalti de agarrão na camisa na vitória contra o Grêmio que, em tempos de VAR, é muita burrice.

Foi um show de horrores a relação do árbitro Douglas Flores com o VAR no jogo Botafogo 2 x Athletico Paranaense 1. Não conseguiu tomar uma decisão se quer sem consultar o VAR comandado por Márcio Goes.

Incompetência extrema da dupla no lance que não marcou pênalti para o Athletico. Carli empurrou Madson pelas costas e ninguém viu ou quis ver. É mole?

Vamos ver até quando o presidente da comissão de árbitros da CBF, Leonardo Gaciba, continuará escalando tanta gente incompetente?

Errata: este conteúdo foi atualizado
Ao contrário do que informado anteriormente no texto no primeiro pênalti marcado para o Bahia envolveu o lateral palmeirense Diogo Barbosa e não a segunda penalidade. O erro foi corrigido.
Ao contrário do que informado anteriormente, o jogador do Bahia se chama Lucca e não Luka. O erro foi corrigido.

Oscar Roberto Godói