Consórcio ofereceu R$ 85 bi à Fifa para controlar dois torneios, diz jornal
Os valores são impressionantes. De acordo com o jornal norte-americano The New York Times, a Fifa recebeu proposta de 25 bilhões de dólares (mais de R$ 85 bi) de um consórcio interessado em explorar uma versão expandida do Mundial de Clubes, além de um novo torneio internacional envolvendo seleções.
A proposta teria sido levada pelo presidente Gianni Infantino ao conselho mundial da Fifa, que ocorreu no último mês em Bogotá, na Colômbia. Segundo o NYT, os investidores cobraram uma resposta rápida da entidade, mas o conselho rejeitou a pressa na decisão.
Tal negócio seria inédito no futebol: a Fifa nunca vendeu a organização de nenhum torneio de sua chancela desde que foi criada, em 1904. Uma negociação nestes moldes representaria uma mudança radical no modo como a entidade máxima do futebol tem conduzido sua gestão nas últimas décadas.
Atualmente o modelo da Fifa visa a capitalizar sobre patrocínios, ingressos e venda de direitos de transmissão. Mas a instituição sofreu um revés histórico em 2015, quando foi alvo de um escândalo de corrupção envolvendo suas principais figuras. Infantino então foi eleito no ano seguinte, e uma de suas promessas era aumentar a lucratividade da entidade. Uma nova eleição acontece em 2019.
Não são muitos os detalhes conhecidos da proposta. Segundo o NYT, Infantino recebeu a oferta para levar o Mundial de Clubes à China e à Arábia Saudita, duas nações que estariam comprometidas em ampliar investimentos em esporte e lazer. No conselho mundial ocorrido na Colômbia, membros receberam a proposta de um torneio ampliado, que passaria a acontecer a cada quatro anos. Já a nova competição envolvendo seleções teria uma fase preliminar classificatória, uma fase regional e um torneio final reunindo os melhores países.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.