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Copa 2018

Após aperto, Tite trabalha seleção para fugir de marcação na saída de bola

Danilo Lavieri, Dassler Marques, Pedro Ivo Almeida e Ricardo Perrone

Do UOL, em Londres (Inglaterra)

06/06/2018 13h53

Encontrar uma solução para que a equipe fuja da marcação em sua saída de bola é uma das prioridades de Tite. É o que pôde ser visto na parte do treinamento da seleção brasileira aberto para a imprensa na tarde desta quarta-feira (6), em Londres.

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A pressão no campo de defesa do Brasil foi uma arma da Croácia que funcionou no primeiro tempo do amistoso do último domingo, em Liverpool. Na segunda etapa, com Neymar em campo, o time brasileiro melhorou e venceu por 2 a 0.

Em parte do trabalho nesta quarta, o treinador dividiu o grupo em dois times em pouco menos da metade do campo. Uma das equipes tinha três minutos para fazer o gol. Quem estava sem a bola era orientado a apertar a marcação ao máximo com gritos de “exerce pressão” do auxiliar Sylvinho. Os companheiros do grupo no ataque tinham que se movimentar e chegar perto da bola para dar opções ao companheiro.

Para quem atacava, o assistente ordenava “não deixa a bola parar”, “rápido” e “põe a bola em jogo”. O objetivo claro era fazer a bola girar em velocidade para fugir da marcação. Para aumentar a pressão em cima de quem atacava, ele cantava o tempo restante para o final da tentativa de fazer o gol. “30 segundos”, berrava Sylvinho, enquanto os jogadores se movimentavam rapidamente e sob forte marcação.

O resultado do trabalho será testado no próximo domingo, no último amistoso antes da Copa, contra a Áustria, em Viena, a partir das 11h (de Brasília).

Enquanto seus colegas treinavam, Renato Augusto fazia um trabalho de fisioterapia com bola ao lado do gramado. Ele se recupera de uma inflamação no joelho esquerdo.

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