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Copa 2018

Abertura frustra Putin: nenhuma potência mandou chefe de estado à Rússia

Presidente da Rússia, Vladimir Putin discursa ao lado do presidente da Fifa Gianni Infantino - AFP PHOTO / Yuri KADOBNOV
Presidente da Rússia, Vladimir Putin discursa ao lado do presidente da Fifa Gianni Infantino Imagem: AFP PHOTO / Yuri KADOBNOV

Rodrigo Mattos

Do UOL, em Moscou (Rússia)

14/06/2018 11h26

O plano do presidente russo, Vladimir Putin, era transformar a Copa do Mundo em uma espécie de showcase do país para o mundo, ganhando prestígio entre seus pares. Mas, diante dos problemas políticos enfrentados pelo país, a abertura do Mundial não contará com nenhum dos chefes de estado das dez maiores economias do mundo.

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Houve grande esforço da diplomacia russa para tentar atrair importantes políticos pelo mundo. Mas o boicote de líderes ocidentais e a falta de prestígio de Putin na comunidade internacional frustraram a ideia. Pela apuração do UOL, o clima entre os organizadores era de tensão antes da cerimônia por essa falta de prestígio.

Pela listada divulgada, serão 15 chefes de estado, além de Putin e seu primeiro-ministro, Dimitry  Medvedev. Fora eles, há os presidentes das repúblicas satélites da Rússia, como Belarus, Armênia e Azerbaijão, entre outros.

O chefe de estado que representa a maior economia na cerimônia é o príncipe da Arábia Saudita, Mohammad bi Salman Al Saud. Da América do Sul, apenas o presidente eleito do Paraguai, Mario Abdo  Benitez, e presidente da Bolívia, Evo Morales, estão presentes.

O presidente brasileiro Michel Temer foi convidado seguidamente, mas não foi para Moscou. Mandou apenas o ministro do Esporte, Leandro Cruz.

Fora isso, há cartolas e ex-jogadores de futebol entre as listas de celebridades neste primeiro jogo entre Rússia e Arábia Saudita.

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