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Copa 2018

Em busca de um "milagre", Marrocos e Irã fazem da estreia uma decisão

Jogadores do Marrocos fazem reconhecimento do gramado em São Petersburgo - Themba Hadebe/AP
Jogadores do Marrocos fazem reconhecimento do gramado em São Petersburgo
Imagem: Themba Hadebe/AP

Do UOL, em São Paulo

14/06/2018 21h00

O que podem desejar Marrocos e Irã em uma chave que tem Portugal e Espanha? As duas seleções entram em campo às 12h desta sexta-feira (15), no estádio São Petersburgo, para tentar seguir sonhando com uma improvável classificação no Grupo B. Uma derrota provavelmente significará o fim de qualquer esperança de chegar às oitavas de final.

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Marrocos volta a disputar uma Copa do Mundo depois de 20 anos. Ausente desde 1998, o país perdeu na quarta-feira a disputa para receber o torneio em 2026 (a candidatura vencedora foi a de Canadá, México e EUA). Ocupa a 41ª colocação no ranking da Fifa e é apenas a quarta melhor africana. Do outro lado, o Irã se classificou para sua quinta Copa, a segunda consecutiva, e é a segunda melhor seleção da confederação asiática, em 37°, atrás da Austrália. Tenta pela primeira vez não cair na primeira fase.

O Marrocos confia em uma força no banco de reservas: o francês Hervé Renard assumiu a seleção em 2016, depois de conquistar a Copa Africana de Nações de 2012 pela Zâmbia e de 2015 pela Costa do Marfim. O caminho de preparação para a Copa foi promissor. A equipe ainda não foi derrotada este ano e conseguiu vitórias contra Sérvia, Eslováquia, Estônia e uma goleada por 4 a 0 contra a Nigéria. Sua principal estrela é o meia Hakim Ziyech, que joga no Ajax.

Carlos Queiroz orienta jogadores do Irã em amistoso - Osman Orsal/Reuters - Osman Orsal/Reuters
Técnico Carlos Queiroz orienta jogadores do Irã em amistoso antes da Copa
Imagem: Osman Orsal/Reuters

Pelo lado dos iranianos, o treinador segue o mesmo de quatro anos atrás, o português Carlos Queiroz. Em 2014, apesar de ter marcado apenas um ponto, fez jogos duros inclusive contra a Argentina, que só fez o gol da vitória aos 46 minutos do segundo tempo. Passou como um trator pelas Eliminatórias e foi a segunda seleção classificada para o Mundial, depois da Rússia e do Brasil. Nos últimos dois amistosos antes da Copa, foi derrotado pela Turquia (2 a 1) e venceu a Lituânia (1 a 0). 

Com a esperança de classificação apenas na categoria "milagre", as duas seleções sabem que nem um empate será útil. Aquela que sair derrotada de campo nesta sexta-feira provavelmente já poderá arrumar as malas e comprar passagem para voltar para casa.

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