Iria ao Real Madrid? Técnico português fecha a cara sobre crise na Espanha
A crise que afeta a Espanha na semana de abertura da Copa do Mundo gerou caretas em Fernando Santos, treinador de Portugal, na véspera da partida de sexta-feira (15) entre as duas seleções, em Sochi. Apesar da demissão de Julen Lopetegui do comando técnico e problemas de vestiário no rival histórico, o português se mostrou resignado em abordar o tema em diversas perguntas. Uma delas, que citava o Real Madrid, não foi respondida diretamente pelo comandante, cujo bom humor não é tão habitual.
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"Quem vai treinar estará no banco, que é Hierro [diretor que virou treinador]. A Espanha joga assim há 10 anos, da mesma forma. Não espero surpresa. Portanto, o importante como eu disse são as equipes, as estratégias montadas e não mais que isso", disse Santos.
O treinador português, atual campeão europeu de seleções, precisou responder uma pergunta direta: se recebesse um convite do Real Madrid há três dias, como iria reagir? Santos, de 63 anos, driblou.
"O importante é hoje, e amanhã a estreia. São duas grandes equipes, há enormes jogadores. Do lado de lá, teremos Hierro, de quem sou amigo. Mas não desejo sorte, porque amanhã não posso. Mas que faça um bom campeonato também. O resto de tudo não vai valer nada", analisou ainda.
Moutinho, um dos experientes portugueses, também deu de ombros para a crise no rival. "Penso que efeito negativo não trará. Positivo poderá ter. A Espanha tem se preparado da melhor forma possível, vem preparada há algumas semanas e não vai alterar o estilo, vão se manter fiéis a ele", comentou ao lado de seu treinador.
Fernando só sorriu quando perguntado sobre o time, e mesmo assim para dizer que não revelaria sequer o esquema tático. Ao repórter português, questionou se interessava a ele ou a Hierro. Empolgação, de fato, só quando o assunto é Cristiano Ronaldo. "É um extraordinário jogador, vocês conhecem bem e joga no seu país. Um capitão extraordinário, de influência decisiva. Seja no treino, estádio, é uma figura obviamente importante. Mais importante que ele ou eu, somos nós, a equipe de Portugal".
Ao final, o português mostrou preocupação com a condição dos atletas. "Nunca se vai chegar a 100% porque são muitos jogos, competições, procuramos preparar a equipe para estar fresca física e mentalmente".
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