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Lateral suíço aposta em defesa e histórico contra grandes para frear Brasil

Ricardo Rodríguez aposta em forte defesa da Suíça contra o Brasil - AFP PHOTO / Fabrice COFFRINI
Ricardo Rodríguez aposta em forte defesa da Suíça contra o Brasil Imagem: AFP PHOTO / Fabrice COFFRINI

Julio Gomes

Do UOL, em Togliatti (Rússia)

14/06/2018 08h25

Todos os jogadores da Suíça que falaram com os jornalistas desde segunda-feira, quando a seleção helvética chegou à cidade de Togliatti, na Rússia, foram questionados sobre “como parar o Brasil”. As respostas pareciam quase combinadas: "Não podemos abrir nossa estratégia".

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A exceção foi Ricardo Rodríguez, lateral-esquerdo do Milan, autor do gol da classificação para a Copa e um dos jogadores mais conhecidos da seleção suíça.

“Nós já mostramos que podemos jogar bem contra os grandes times. Temos uma defesa forte. A grande chave é fazer o gol na chance que tivermos. Não teremos muitas chances. Quando tivermos, tem que aproveitar”, disse Rodríguez após o treino – mais uma vez fechado – da Suíça, na Rússia.

A estratégia de futebol reativo, admitida por Rodríguez, não é exatamente uma novidade. Nos últimos anos, o jogo da Suíça tem essa impressão digital. Um time que se defende bem e tenta machucar o adversário com um ou outro contra-ataque, uma ou outra bola parada.

Foi assim que os suíços venceram a Espanha, na abertura da Copa de 2010 – os espanhóis acabariam sendo campeões do mundo. Foi assim que eles seguraram o 0 a 0 com a Argentina até o último minuto da prorrogação na Copa de 2014, no Brasil.

“A diferença é que agora temos mais talento”, avisa Gelson Fernandes, nascido em Cabo Verde. O volante falou alemão, francês, italiano, inglês e português, todos com perfeição, na entrevista coletiva desta quinta (14).

“Perdemos um jogo para Portugal (nas eliminatórias). Mas também ganhamos um jogo deles. E empatamos com a Espanha. Foi um jogo importante para saber em que nível estamos, já que nas eliminatórias não havíamos sofrido tanto”, disse, referindo-se ao amistoso disputado em maio.“O Brasil é um dos favoritos a ganhar o Mundial, mas nós somos bons em partidas assim”, avisa Rodríguez.

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