Azar da Islândia? Argentina se especializou em bater estreantes de Copa
A Argentina se acostumou a vencer aqueles que estreavam em Copas. Nos últimos seis mundiais, em quatro os argentinos encararam times debutantes logo na primeira rodada e venceu todos.
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Neste sábado (16), isso vai se repetir contra a Islândia no Spartak Stadium, em Moscou, às 10 horas (horário de Brasília). Uma coincidência em sorteios de Mundial que, apesar do bom retrospecto, não empolga muito o técnico Jorge Sampaoli.
"Não acho que o fato de a Islândia estrear em Copas faça alguma diferença, mostraram qualidade na Euro, nas eliminatórias", disse o treinador.
Desde de 2002, quando o Senegal surpreendeu logo na abertura e venceu a atual campeã França por 1 a 0, uma seleção não ganha sua estreia de Copa. Foram 11 times debutando no período, contando outras três em 2002 mesmo, e a maioria perdeu, nove (com dois empates). A Argentina ajudou um pouco nessa estatística.
Em 2014, a vítima estreante foi a Bósnia, vitória argentina por 2 a 1 no Maracanã. Em 2006, na Alemanha, a Costa do Marfim levou 2 a 1, enquanto em 1998 o Japão perdeu por 1 a 0 e em 1994 a Grécia apanhou de 4 a 0.
Este foi um jogo inesquecível para a Argentina porque foi o último em que Maradona fez gol em Copas, em lance que entrou para a história: ele marca, e corre para câmera com o rosto enraivecido. Gabriel Batistuta, centroavante que estreava em Mundiais e fez três gols naquele dia, já disse algumas vezes que ninguém falava de sua exibição após a careta de Maradona.
No jogo seguinte, vitória de 2 a 1 sobre a Nigéria, Maradona foi sorteado para o exame antidoping, foi flagrado com substância proibida e acabou fora do Mundial -- os argentinos, que desembarcaram como favoritos nos EUA, foram eliminados nas oitavas de final para a sensação Romênia, por 3 a 2.
Não foi só Maradona quem marcou contra estreantes. Messi, em 2014, fez o seu nos 2 a 1 sobre a Bósnia, no Maracanã. Em 2006, ele viu do banco Crespo e Saviola anotarem sobre a Costa do Marfim, e em 1998 foi Batistuta, já mais experiente em Copas, quem decretou o 1 a 0 sobre o Japão.
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