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Torcida mais animada da Euro, Islândia se impressiona com argentinos

Torcedores da Islândia no entorno do estádio Otkrytiye, em Moscou - UOL
Torcedores da Islândia no entorno do estádio Otkrytiye, em Moscou Imagem: UOL

Marcel Rizzo

Do UOL, em Moscou (Rússia)

16/06/2018 09h00

"Vamos para a Rússia, ganhar a Copa e ser primeiro, essa torcida louca, que tem Messi e Maradona". Os argentinos, famosos por suas músicas originais, chegaram à Copa do Mundo como de costume: pulando, cantando e sendo fotografados pelos islandeses

Formada na maioria por famílias, a torcida da Islândia que está no Spartak Stadium, em Moscou, para a estreia do país em Mundiais, se divertiu ao filmar e fotografar os argentinos aglomerado cantando suas canções antes de subir às arquibancadas. Alguns grupos de islandeses também cantavam músicas locais, chamando a atenção, por exemplo, no metrô, mas o estilo único dos argentinos chamou a atenção islandesa.

"Não temos muito isso por lá. É fantástico", disse Pétur Sverrison, 46, que estava acompanhado de um irmão e de um cunhado. Segundo ele, a maior parte dos islandeses que foram para a Rússia estavam acompanhados de filhos, esposas ou qualquer parentes de primeiro e segundo grau.

Havia, realmente, muitas crianças entre os islandeses, mas à medida que o estádio enchia, os argentinos dominavam o espaço. Inicialmente, se imaginou que mais de 15 mil islandeses pudessem viajar para o Mundial, mas em última estimava de ingressos da Fifa esse número caiu pela metade.

"E a maioria deve vir para esse jogo em Moscou apenas", disse Sverisson. A Islândia ainda enfrentará a Nigéria em Volgograd, 960 km ao sul de Moscou, e a Croácia em Rostov, ainda mais longe, 1.070 km, também ao sul. "Os deslocamentos não estavam tão simples na Rússia", disse.

Os argentinos, por sua vez, estavam animados como sempre. Com músicas novas ou adaptadas para 2018, foram maioria no estádio. Nem mesmo a incógnita que se transformou o time após o vice-campeonato em 2014, com várias mudanças de técnico, Messi em xeque, e cortes por lesão pré-Copa desanimaram os "hermanos".

"Messi é o melhor do mundo ainda. Pode decidir ", disse Carlos Marón, natural de San Juan.

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