Casagrande desabafa sobre gritos homofóbicos de mexicanos: "Não suporto"
Depois de a Fifa abrir um processo disciplinar contra o México em função dos gritos homofóbicos ouvidos durante a vitória sobre a Alemanha, Walter Casagrande fez um desabafo contra a estrutura preconceituosa que ainda se sustenta dentro e fora do futebol.
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“Se começar a ter um grito desse constantemente em uma partida de futebol, eu acho que o árbitro deveria apitar, parar o jogo, e os jogadores saírem para decidir. Não pode continuar com uma coisa dessa, é desagradável para todo mundo”, afirmou o comentarista do SporTV.
O ex-jogador usou o exemplo do torcedor William de Lucca, do Palmeiras, que pediu para que todas as torcidas parassem com os cantos homofóbicos. Na ocasião, usou como exemplo os gritos de sua própria torcida alviverde contra o São Paulo.
“No Brasil, isso criou um monte de problemas para aquele torcedor palmeirense. É desagradável para todo mundo, não cabe mais. As coisas mudaram. O politicamente correto é chato e exagero? É, mas em algumas coisas é útil pra caramba para começar a mudar o comportamento das pessoas”, ponderou Casagrande.
“Temos que aumentar o respeito e aceitar as diferenças das pessoas. Não tem mais como viver sem tolerar ou aceitar a diferença de quem está do seu lado. Todos nós somos diferentes. Somos em cinco pessoas aqui completamente diferentes. Por que não aceitar? Eu não suporto este tipo de comportamento”, encerrou.
As “cinco pessoas” às quais Casagrande se refere são ele próprio, Deco, Arnaldo Cezar Coelho, Marcelo Barreto e André Rizek, todos participantes do programa Seleção SporTV desta segunda-feira (18).
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