Copa-2018 "premia" jogo pelos lados e evidencia dificuldade para fazer gols
Restando apenas as duas partidas do Grupo H para o encerramento da primeira rodada, a Copa do Mundo da Rússia já mostra algumas tendências do que pode ser a competição do ponto de vista técnico até a sua final do dia 15 de julho. A preferência e sucesso do jogo pelos lados, e não pelo meio, é uma das características que chamam atenção nos 14 jogos disputados até o momento, da mesma forma que o excesso de finalizações erradas, que contribuem para a baixa média de 2,2 gols por jogo - para efeito de comparação, a média de gols em 2014 foi de 2,6.
Até o momento foram 32 gols marcados (2,28 por jogo), 102 finalizações certas (7,2 por jogo) e 333 finalizações (23,7 por jogo), somando certas e erradas. Isso significa que são necessárias cerca de dez conclusões a gol para que aconteça cada gol da Copa do Mundo de 2018.
A comparação mais próxima, que é com os 14 primeiros jogos da Copa do Mundo de 2014, deixa a diferença clara. No torneio disputado no Brasil foram necessários em média 7,4 chutes para marcar cada um dos 44 gols deste recorte. Foram 327 chutes a gol (número até semelhante com o que está rolando quatro anos depois, com média de 23,3 por jogo) e 116 destas finalizações em direção certa (8,2 por jogo, valor bem superior do que em 2018).
Nos 14 jogos disputados na Rússia houve apenas três empates: Portugal 3 x 3 Espanha, Argentina 1 x 1 Islândia e Brasil 1 x 1 Suíça. Os 11 vencedores praticamente se dividem na maneira como atacam: em Rússia, França, Croácia, México e Inglaterra a posse de bola é concentrada principalmente do lado esquerdo do ataque, enquanto Uruguai, Irã, Dinamarca, Sérvia e Bélgica atacam mais pela direita. Apenas a seleção da Suécia concentrou suas ações ofensivas pelo meio, setor em que teve 33% de posse de bola.
O Grupo H completa a primeira rodada da Copa do Mundo nesta terça-feira: Colômbia e Japão se enfrentam às 9h, em Saransk, e Polônia e Senegal duelam às 12h, em Moscou.
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