No "grupo da vida", Polônia x Senegal estreia 2 dos últimos astros da Copa
Quando Polônia e Senegal subirem ao gramado do Spartak Stadium, em Moscou, às 12h (de Brasília) desta terça-feira (19), todos os olhos se voltarão para dois jogadores que estarão entre os últimos astros do futebol mundial a estrearem na Copa do Mundo da Rússia. Os atacantes Robert Lewandowski e Sadio Mané são as esperanças de seus países para superarem o "grupo da vida" do Mundial da Rússia, o H, que também conta com Colômbia e Japão e é chamado assim por ser bastante equilibrado, sem favoritos claros.
Lewandowski, maior artilheiro da história da seleção polonesa com 55 gols, é estrela do Bayern de Munique e um dos candidatos a artilheiro da Copa do Mundo. Ele foi o goleador das Eliminatórias, com incríveis 16 gols em 10 jogos, estabelecendo um recorde na Europa. Foi mais da metade do total de gols do time, que marcou 28. A Polônia joga em função de seu centroavante, que fez 41 gols na temporada pelo Bayern.
Do outro lado, Mané é a alma do ataque veloz de Senegal. Um dos principais jogadores do Liverpool, ele foi, ao lado do brasileiro Roberto Firmino, o grande ajudante do arrasador Salah na temporada europeia – o egípcio, aliás, deve ser o último astro da Copa a estrear, ao entrar em campo diante da Rússia às 15h. Vindo de 20 gols marcados pela equipe inglesa, Mané também se destaca nas assistências. Nas Eliminatórias da África, ninguém deu mais passes para gol do que ele.
Se as duas estrelas dos times estão no ataque, ambos também têm problemas na defesa. A Polônia teve o pior desempenho defensivo entre os times que venceram seus grupos nas Eliminatórias da Europa, e o zagueiro Kamil Glik, do Monaco, principal nome da retaguarda, é dúvida para o jogo por um problema no ombro. É provável que ele só consiga voltar no último jogo do grupo, contra o Japão. Já o Senegal precisou cortar o lateral esquerdo Saliou Ciss por lesão e estará sem um nome importante do setor defensivo.
Para além de Lewandowski e Mané, as duas seleções contam com outros jogadores de menor destaque no futebol europeu. Os poloneses têm o goleiro Szczesny, da Juventus, o volante Krychowiak, que pertence ao PSG, e o meia Zielinski, do Napoli, por exemplo. Na seleção africana, chamam atenção os nomes dos volantes Gueye, do Everton, e Kouyaté, do West Ham, além dos atacantes Niang, do Torino, e Keita Baldé, do Monaco.
Na briga por uma vitória que pode ser decisiva na classificação, Polônia e Senegal tentam também reviver glórias do passado. Os poloneses foram terceiros colocados na Copa de 1974, enquanto os senegaleses alcançaram as quartas de final em sua primeira participação, em 2002. O técnico Aliou Cissé, aliás, era volante daquele time. O primeiro passo é superar o equilibrado grupo H no Mundial da Rússia.
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