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Argentina e Uruguai renovam aliança para candidatura platina na Copa 2030

Presidentes Tabaré Vazquez (esq) e Mauricio Macri (dir) se encontraram na embaixada uruguaia em Buenos Aires - Presidência da Argentina/AFP Photo
Presidentes Tabaré Vazquez (esq) e Mauricio Macri (dir) se encontraram na embaixada uruguaia em Buenos Aires Imagem: Presidência da Argentina/AFP Photo

Da EFE, em Buenos Aires

19/06/2018 21h23

Os presidentes de Argentina e Uruguai, Mauricio Macri e Tabaré Vázquez, se encontraram em Buenos Aires nesta terça-feira e reforçaram a aliança da candidatura platina, que também conta com o Paraguai, para sediar a Copa do Mundo de 2030.

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"Estamos com muitas esperanças de que tudo se repita no Rio da Prata, 100 anos depois", disse Macri, em referência à primeira Copa do Mundo da história, realizada no Uruguai, em 1930.

Os dois líderes participaram da inauguração oficial da nova embaixada uruguaia em Buenos Aires, nesta terça.

Durante o evento, Vázquez presenteou Macri com uma réplica da bola de futebol que foi utilizada na final da Copa em Montevidéu, que foi decidida pelas seleções dos dois países e que teve o Uruguai como campeão, após vencer por 4 a 2.

O chefe do governo uruguaio lembrou que, na época, os presidentes dos dois países tiveram uma "discussão amistosa" porque suas equipes utilizavam tipos diferentes de bolas.

"A uruguaia tinha menos gomos do que a argentina. E houve a parceria das duas seleções, que resolveram jogar aquela final com duas bolas. Um tempo com a argentina, e o outro com a uruguaia", explicou.

Já Macri afirmou que o futebol é uma nova ponte de integração entre as duas nações, assim como a candidatura para sediar a Copa do Mundo, junto com o Paraguai.

"A candidatura platina é um lindo projeto de integração. Todas as coisas lindas que podemos construir a partir do afeto, do respeito e do valor da palavra, que também é muito importante", acrescentou.

Na semana passada, a candidatura conjunta formada por Canadá, México e Estados Unidos foi escolhida para sediar a Copa do Mundo de 2026, vencendo Marrocos.

Os representantes da candidatura platina não acreditam que a escolha para 2026 possa afetar negativamente a eleição para o Mundial de 2030, mas ganharam um novo adversário: após ser derrotado, o rei do Marrocos, Mohammed VI, afirmou que seu país concorrerá novamente para o processo de 2030.

Além dos sul-americanos e dos marroquinos, há especulações de que a Inglaterra e também a China podem entrar na briga para sediar o Mundial.

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