Em 2010 não valeu! Suárez brinca no gol durante treino e faz grande defesa
Quando Luis Suárez usou as mãos para impedir um gol de Gana nas quartas de final da Copa do Mundo de 2010, o atacante do Uruguai foi expulso e viu o adversário perder o pênalti. Nesta terça-feira (19), ele decidiu ir para o gol, fez uma bela defesa e, desta vez, não foi punido.
Na verdade, Suárez foi parabenizado e aplaudido pelo lance durante a atividade. A seleção uruguaia treinava para o confronto desta quarta-feira (20), contra a Arábia Saudita, que começa às 12 horas (de Brasília). Há 36 anos, a América do Sul não começava tão mal uma Copa do Mundo. Por enquanto, só o Uruguai salvou.
Depois de um desempenho histórico no Brasil, em 2014, os sul-americanos conquistaram apenas uma vitória na primeira rodada do Mundial na Rússia, com o Uruguai. Favoritos, Brasil e Argentina empataram, enquanto Peru e Colômbia perderam suas partidas. No caso da Colômbia, a derrota ainda foi a primeira de um time da Conmebol para um asiático, o Japão.
Emoção uruguaia
A exceção é o Uruguai. Viralizou na internet a comemoração de crianças em uma escola após José Maria Giménez anotar o gol da vitória sobre o Egito (1 a 0), na sexta passada, pela primeira rodada do grupo A da Copa do Mundo. Nesta terça-feira, as imagens chegaram à seleção celeste; mais precisamente ao técnico Óscar Tabárez, que se mostrou emocionado com a reação dos jovens compatriotas.
Em entrevista concedida na véspera do duelo contra a Arábia Saudita, que pode aproximar o Uruguai da vaga na etapa de mata-mata do Mundial na Rússia, "maestro" Tabárez tratou o vídeo como uma motivação extra para a equipe fazer história na competição.
"Não vi o vídeo como professor, mas sim como um homem de futebol. (...) Sinto orgulhoso de como se vive o futebol no Uruguai. Falamos muito com os jogadores e isso faz parte da motivação", declarou o treinador, emocionado com as imagens das crianças comemorando o gol anotado já no fim do jogo contra os egípcios.
"Quando vejo crianças muito pequenas vendo o Uruguai e a gente vê a comemoração de um gol em cima da hora, como uma religião...se abraçaram e se emocionaram. Essas crianças não esquecerão mais disso. Tomara que transmitam isso aos seus filhos e até netos", acrescentou.
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