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Diretor admite pressão na Alemanha e diz que jogo contra Suécia será final

Oliver Bierhoff é o diretor de futebol da seleção da Alemanha - Hannah McKay/Reuters
Oliver Bierhoff é o diretor de futebol da seleção da Alemanha Imagem: Hannah McKay/Reuters

Da EFE, em Sochi (Rússia)

20/06/2018 13h06

O diretor esportivo da federação alemã de futebol (DFB), Oliver Bierhoff, reconheceu nesta quarta-feira que a Alemanha está sentido a pressão após a derrota para o México por 1 a 0 na estreia na Copa do Mundo, mas negou que a equipe esteja dividida e afirmou que os jogadores estão encarando a próxima partida, contra a Suécia, no sábado, como uma final.

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"Não há uma divisão. Houve debates e cada um sabe a responsabilidade que tem. Há uma certa tranquilidade e temos consciência das nossas próprias fortalezas", disse o ex-atacante.

O dirigente revelou que houve uma longa reunião da equipe técnica, que depois se estendeu aos jogadores para que eles pudessem avaliar o que aconteceu na partida contra os mexicanos.

"É importante encontrarmos, em termos de atmosfera dentro da equipe e do trabalho, uma boa mistura entre foco e tensão nos próximos dias. A tensão está lá com certeza. Todo mundo está ciente de que a partida contra a Suécia é a primeira final para nós. Você sabe que esses jogos eliminatórios fazem parte de todos os torneios", declarou.

Após o fim da primeira rodada da fase de grupos, Suécia e México lideram o grupo F, empatadas com três pontos. Bierhoff acredita que os suecos também vão encarar o jogo de sábado, pela segunda rodada, como uma decisão, pois poderão garantir de maneira antecipada a classificação para as oitavas de final. "Vamos ter que ter paciência para evitar surpresas", advertiu.

O diretor esportivo não gostou dos questionamentos sobre a permanência do técnico Joachim Löw no cargo, caso a seleção alemã seja eliminada nesta primeira fase da Copa.

"Por acaso já não somos campeões do mundo? Desde 2010, vamos de vento em popa, e não entendo porque agora, por uma partida, o processo se encontre à deriva", argumentou.

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