Mão no seio e beijo 'roubado': Copa tem caso de assédio a jornalista
O vídeo com brasileiros incentivando uma mulher russa a cantar sobre sua vagina não é o único caso de assédio que vem sendo discutido na Copa do Mundo. Também repercute na imprensa internacional e nas redes sociais uma gravação que envolve uma repórter colombiana que trabalha para a agência de notícias alemã Deutsche Welle.
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Julieth Gonzalez Theran estava ao vivo em uma praça em Moscou, na semana passada, quando um torcedor, não identificado, se aproximou dela e deu um beijo em seu rosto. Mais do que isso: visivelmente colocou a mão sobre um dos seios.
A repórter continuou sua passagem como se nada tivesse acontecido, mas depois foi às redes sociais para reclamar do assédio. "Respeito! Não merecemos esse tratamento. Somos igualmente valiosas e profissionais. Compartilho a alegria do futebol, mas temos que entender o limite do afeto e do abuso", postou no Instagram.
Em entrevista ao Yahoo Sports, site norte-americano, Theran relatou que ficou duas horas na praça aguardando a entrada ao vivo e que não foi incomodada. “Quando fomos fazer o ao vivo, esse cara aproveitou a situação. Mas depois, quando fui ver se ele ainda estava lá, ele já havia ido embora", contou.
No Brasil, um movimento de jornalistas mulheres que atuam no esporte foi criado no início do ano para combater esse tipo de assédio. Unidas pela hashtag #DeixaElaTrabalhar, ela se uniram após um episódio parecido com o vivido pela colombiana na Rússia. Em março, Bruna Dealtry, do Esporte Interativo, fazia uma passagem em São Januário quando um torcedor do Vasco a beijou na boca, sem consentimento.
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