Após pressão, seleção aprova árbitro de 2º jogo e vê perfil antiviolência
A seleção brasileira está satisfeita com a escolha do árbitro para o segundo jogo na Copa do Mundo, nesta sexta-feira (22), às 9h, contra a Costa Rica, em São Petersburgo. Após enorme pressão por conta das polêmicas no empate contra a Suíça na estreia, a comissão técnica aprovou a escolha pelo holandês Bjorn Kuipers.
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Na visão de Tite e seus auxiliares, que se reuniram para tratar do tema na manhã desta quinta (21), o profissional de “altíssimo nível” tem boa leitura sobre o que é contato de jogo e o que é violência ou tirar vantagem. A preocupação da equipe, claro, é com Neymar, alvo de uma caçada dos suíços no primeiro jogo. O craque sofreu dez faltas, número recorde desde 1998, e sofreu com dores após as pancadas.
A comissão aposta que Bjorn Kuipers conseguirá manter a disciplina e o espírito de jogo. Mais do que isso, os brasileiros acreditam ainda que o perfil de marcação dos latinos não será o mesmo daquele apresentado pelos europeus no jogo do último domingo.
Com uma primeira linha de cinco defensores, a Costa Rica se caracteriza por uma marcação mais organizada que viril. Fechada, a seleção adversária nesta sexta-feira deve apelar menos para faltas nos outros setores do campo.
Além do excesso de faltas dos suíços, a CBF reclamou bastante de decisões do mexicano César Ramos nos lances do gol suíço e da queda de Gabriel Jesus, onde pedia pênalti. Nos dois casos, a Fifa aprovou as interpretações do juiz.
A confederação brasileira chegou a enviar um ofício à entidade internacional cobrando explicações sobre o protocolo – e não utilização – do árbitro de vídeo (VAR) nos lances e cópias das comunicações de áudio da equipe de arbitragem. Na resposta, a Fifa não cedeu: reforçou a defesa ao árbitro e não entregou os áudios.
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