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Após "resgatar orgulho", técnico argentino quer continuar na Arábia Saudita

Juan Pizzi orienta seleção da Arábia Saudita durante partida do Mundial da Rússia - Kai Pfaffenbach/Reuters
Juan Pizzi orienta seleção da Arábia Saudita durante partida do Mundial da Rússia Imagem: Kai Pfaffenbach/Reuters

Do UOL, em São Paulo

21/06/2018 01h56

Criticado pela própria federação do país depois de estrear na Copa da Rússia sofrendo uma goleada por 5 a 0 para o time da casa, o técnico da Arábia Saudita, Juan Antonio Pizzi, destacou que a seleção deixou uma melhor impressão nesta quarta-feira (20) – embora não tenha evitado o novo revés, desta vez para o Uruguai por 1 a 0.

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“A diferença entre a atuação de hoje (quarta) e o nosso primeiro jogo foi massiva, espetacular. A única maneira de jogar uma Copa do Mundo é como fizemos hoje. Não fomos competitivos contra a Rússia, e não há uma só razão para isso. Muitos fatores influenciam e isso deve ser analisado, mas a diferença foi absolutamente enorme”, comentou o argentino, destacando que a equipe teve mais posse de bola, pouco foi pressionada e só faltou ser mais efetiva no ataque contra os uruguaios.

Há sete meses no cargo, Pizzi negou que a Arábia Saudita tenha se preparado mal para o Mundial e minimizou a tensão entre federação e o grupo. “Lidamos com isso juntos. Estamos todos lutando juntos, pelo mesmo objetivo. Queria e ainda quero que o povo saudita sinta orgulho do esforço destes jogadores. Creio que fizemos isso hoje, mas não fomos capazes contra a Rússia e agora vamos para o terceiro jogo infelizmente sem chances”.

O treinador inclusive analisou o próximo duelo, contra o Egito, que também sofreu duas derrotas e já não tem mais chances de classificação. “Tenho certeza de que vamos jogar com a mesma atitude de hoje, com respeito e profissionalismo, como deve ser feito quando representamos um país como a Arábia Saudita", afirmou.

Por fim, Pizzi, que chegou a ser questionado sobre uma possível demissão logo depois da goleada sofrida diante dos russos, manifestou desejo de permanecer no cargo. “Sobre o futuro, minha ideia é seguir trabalhando, ajudando a fazer este time crescer. Temos a curto prazo a Copa da Ásia, outro torneio de prestígio, e teremos mais tempo para nos prepararmos”, concluiu, citando a competição continental que acontece no ano que vem nos Emirados Árabes.

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