Mandzukic tenta "vingança pessoal" para provar na Copa que segue artilheiro

Mario Mandzukic é reconhecidamente um dos melhores atacantes do mundo, mas o faro de gol não lhe garante o comando de ataque da Juventus. Ele teve que mudar de posição depois que Gonzalo Higuaín chegou ao time, em 2016, não ficou nada feliz e cogita até trocar de clube. Mas nesta quinta-feira (21), na Copa do Mundo, pode provar em Argentina x Croácia que ainda tem faro de gol – e sob os olhares do argentino.

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A insatisfação de Mandzukic é tratada publicamente pela Juventus. No mês passado a pergunta foi feita ao vice-presidente Pavel Nedved, ídolo do clube, que tratou da possível saída dos dois atacantes. “Higuaín é nosso jogador e tem contrato conosco”, cravou, sem a mesma firmeza ao falar do croata. “Veremos o que acontecerá após a Copa do Mundo. Sobre Mandzukic? Bom, jogadores precisam estar felizes”, declarou.

Mandzukic é titular da Juventus, mas é deslocado quando Higuaín está à disposição. É a estratégia encontrada por Massimiliano Allegri para o time ganhar poder de fogo, com um centroavante na área e outro na ponta. Na frieza dos números, a mudança nem faz tanta diferença para o croata: foram 13 na temporada sem Higuaín; depois 11, e então dez. Enquanto isso, Higuaín fez gol até cansar: 32 na temporada 2016/17 e outros 23 na campanha mais recente.

É impossível adivinhar quantos gols teria Mandzukic nas últimas temporadas se Higuaín não tivesse sido contratado. Mas dá para usar a seleção croata como exemplo: foram cinco gols em 11 jogos das Eliminatórias para a Copa do Mundo.

Com futuro incerto, no Mundial Mandzukic tenta se tornar o maior artilheiro da história da seleção croata. Tem 30 gols, dois a menos que o histórico Davor Suker. Ele passou em branco na estreia contra a Nigéria, mas foi protagonista: desviou bola que um nigeriano mandou contra, depois sofreu pênalti.

Contra a Argentina, às 15 horas (de Brasília) desta quinta-feira (21), o artilheiro croata pode dar a seu país uma vaga na próxima fase da Copa do Mundo. Basta uma vitória, independentemente do resultado da outra partida da chave – Nigéria e Islândia fecham a segunda rodada na sexta (22), às 12h.