Após polêmica com Marquezine, C&A diz prezar por regras da Fifa
A C&A se pronunciou sobre a ação feita com Bruna Marquezine e Rafaella Santos, irmã de Neymar. Ambas divulgaram a empresa dentro do estádio em São Petersburgo no qual o Brasil venceu a Costa Rica por 2 a 0, em duelo pela segunda rodada da Copa do Mundo. A empresa, a pedido do UOL Esporte, emitiu um breve comunicado em que prega cordialidade com a Fifa, que veta este tipo de merchandising.
Assista aos gols de Brasil 2 x 0 Costa Rica
“A C&A esclarece que Bruna Marquezine e Rafaella Santos são nossas parceiras, e que a empresa preza pela observância da ética e do cumprimento das determinações da FIFA em relação à Copa do Mundo”, escreveu a empresa, por intermédio de sua assessoria de imprensa.
Segundo a regulamentação de direitos comerciais, estão vetados os “direitos de exploração de qualquer marca em conexão com eventos de transmissão e exibição”; no caso, o ambiente de estádio.
Marquezine é garota-propaganda da C&A nesta época de Mundial. Ao lado de Neymar, a atriz global participou de um comercial de roupas íntimas para a campanha do Dia dos Namorados (12 de junho). Juntos, os dois têm uma coleção de peças íntimas da rede.
Antes da partida, Rafaella também havia postado com roupas da marca e usado a hashtag #torcidacea: “meu look C&A Brasil”.
A mesma roupa foi utilizada por ela dentro do estádio em foto divulgada pela própria marca em seu Instagram. Mais de uma hora depois da postagem, a C&A removeu a imagem.
Esta regulamentação já gerou punições em outros Mundiais. Na África do Sul, 36 torcedoras holandesas participaram de uma ação da cervejaria Bavaria, que não possuía qualquer direito comercial no Mundial de 2010, na partida entre Holanda x Dinamarca. Duas torcedoras deste grupo (Barbara Castelein e MirtheNieuwpoort) acabaram presas por levaram uma “publicidade encoberta” no estádio sul-africano, algo proibido pelas leis da África do Sul. Ambas pagaram fiança de R$ 2 mil e foram liberadas.
Em 2014, o próprio Neymar havia sido envolvido em uma polêmica do chamado “marketing de emboscada”. O atacante havia mostrado uma sunga da marca Blue Man no intervalo de uma partida do Brasil. A empresa foi notificada pela Fifa.
A Fifa também foi procurada, mas ainda não se pronunciou sobre o assunto.
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