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Douglas Costa se destaca e deixa Brasil com time aberto para próximo jogo

Douglas Costa e Neymar se abraçam após o segundo gol do Brasil contra a Costa Rica - AFP PHOTO / GABRIEL BOUYS
Douglas Costa e Neymar se abraçam após o segundo gol do Brasil contra a Costa Rica Imagem: AFP PHOTO / GABRIEL BOUYS

Dassler Marques, João Henrique Marques, Pedro Ivo Almeida e Ricardo Perrone

Do UOL, em São Petersburgo (Rússia)

23/06/2018 04h00

Se Tite já se preparava para possíveis mudanças na seleção brasileira para encarar a Sérvia, a vitória sofrida sobre Costa Rica deixou um cenário ainda mais indefinido. O ponto alto do banco de reservas se tornou Douglas Costa, figura importante e que se junta ao quebra-cabeça da comissão técnica para o duelo da próxima quarta-feira (27), em Moscou.

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Acionado por Tite no intervalo contra a Costa Rica, Douglas atuou como ponta pela direita e conseguiu o que Willian teve dificuldade em fazer nos últimos dois jogos. Deu sequência às jogadas, adotou o posicionamento que o técnico esperava, bem próximo à linha lateral, e foi agressivo contra os marcadores rivais. A jogada individual que acabou em assistência para Neymar ir às redes foi a cereja do bolo nesses 45 minutos em que atuou. 

Willian, por sua vez, se tornou exatamente o oposto. Pressionado pela boa atuação de Coutinho na estreia e a perspectiva de deixar o time titular, mostrou certo nervosismo em algum momento. Marcado pela regularidade de seu jogo, errou passes, não aproveitou situações de mano a mano e até uma finalização torta, por cima, irritou uma torcida impaciente. 

Com dez titulares que dificilmente trocaria [Alisson, Fagner, Thiago Silva, Miranda, Marcelo, Casemiro, Coutinho, Paulinho, Neymar e Gabriel Jesus], Tite pensará com seus auxiliares, a partir do domingo, como formará a equipe que pega a Sérvia. Uma alternativa avaliada é a entrada de Renato Augusto, que fez bom jogo nos 30 minutos em que encarou a Suíça no domingo passado.

Renato chegou a ir ao aquecimento diante de Costa Rica, mas não entrou. Mesmo assim, agrada a comissão técnica pela possibilidade de dar maior equilíbrio ao meio-campo. Ele, vale lembrar, foi o titular durante toda Eliminatória e concorre à vaga, em teoria, com Douglas Costa e Willian.

Em contraponto, a entrada de Renato Augusto no time retiraria Philippe Coutinho da posição em que atuou nos dois primeiros jogos. Principal jogador do Brasil na Copa do Mundo até aqui, ele sairia da função de meia organizador para a ponta direita, com possibilidade de ser explorado de maneira diferente no ataque.

Com mais uma participação de destaque como talismã do time, Roberto Firmino corre por fora na disputa, mas Gabriel Jesus teve participação elogiada por Tite, só saiu nos acréscimos do segundo tempo e ajudou a equipe de diferentes maneiras diante da Costa Rica. A tendência é que ganhe novo voto de confiança.