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Sérvios falam em buscar milagre contra Brasil, e cartola alfineta Neymar

O goleiro Vladimir Stojkovic, da Sérvia, falou em buscar "milagre" contra Brasil - Clive Rose/Getty Images
O goleiro Vladimir Stojkovic, da Sérvia, falou em buscar "milagre" contra Brasil Imagem: Clive Rose/Getty Images

Julio Gomes

Do UOL, em Kaliningrado (Rússia)

23/06/2018 04h55

“Precisamos de um milagre. E acreditamos em milagres”. Assim resumiu o veterano goleiro Vladimir Stojkovic, 34 anos, o sentimento sérvio antes da partida decisiva contra o Brasil.

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As duas seleções se enfrentam na próxima quarta-feira, em Moscou, por uma vaga nas oitavas de final da Copa do Mundo. Um empate serve para o Brasil – para seguirem vivos, os sérvios precisam vencer. 

Após a vitória no primeiro jogo contra a Costa Rica por 1 a 0 e o ótimo primeiro tempo contra a Suíça, com estádio lotado apoiando em Kaliningrado, a Sérvia se via classificada por antecipação. Mas, em 45 minutos, tudo mudou. A virada suíça (2 a 1) jogou a Sérvia no caminho do Brasil.

“Parabéns à Suíça, são excelentes, mas nós fomos o melhor time e a arbitragem foi decisiva”, reclamou Savo Milosevic, ex-jogador, hoje vice-presidente da Federação Sérvia. 

Eles reclamam de um pênalti não marcado quando a partida estava empatada por 1 a 1, além de um número exagerado de cartões por parte do juiz alemão Felix Byrch – foram quarto amarelos para sérvios e só um para suíços.

Savo Milosevic - Dean Mouhtaropoulos/Getty Images - Dean Mouhtaropoulos/Getty Images
Savo Milosevic durante jogo na Capa do Mundo da Rússia
Imagem: Dean Mouhtaropoulos/Getty Images
Agora, não adianta mais lamentar, somente focar no Brasil. Milosevic foi um pouco menos dramático do que seu goleiro. 

“Vimos nesta Copa que 90% dos jogos são iguais, equilibrados, todos têm a chance de ganhar. Contra o Brasil e contra qualquer um, se jogarmos bem, temos chances. Vai ser difícil, o Brasil é um dos favoritos, mas é também uma grande oportunidade. Não é todo dia que você joga um jogo grande contra o Brasil. Vai ser um jogo maravilhoso”, seguiu Milosevic.

Questionado pelo UOL Esporte se Neymar estava se jogando muito para cavar faltas, o sérvio, que era bastante duro em seus tempos de jogador, abriu um sorriso e pensou três vezes antes de responder. Ainda assim, não se conteve e deu uma alfinetada. 

“Não vou falar isso dele... Ele é excepcional. Mas quanto será que ele pesa? 70 quilos? Às vezes parece muito leve… mas não vou criticá-lo, não. Queremos esses jogadores especiais aqui na Copa do Mundo”.

O lateral Lichtsteiner, capitão da Suíça, mandou uma recomendação ao melhor jogador da seleção brasileira. 

“Neymar é um fenômeno. Os zagueiros são agressivos e ele deve saber viver com isso, faz parte do jogo”, disse.

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