Paz? Até beijo de Sampaoli em Messi por aniversário vira sinal na Argentina
Messi chegou ao campo dos alojamentos do centro de treinamento argentino em Bronnitsy, interior russo, igual a todos os dias, em um carrinho de golfe. Desceu do veículo calçando tênis e com as chuteiras verde limão nas mãos, como todos os dias, e sentou-se na arquibancada para calçá-las. Mas não era um dia comum.
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Todos os jornalistas ali presentes no início de treinamento da Argentina queriam ver como os atletas tratariam o aniversário do seu craque, que completa neste domingo 31 anos. Alguns provavelmente já o teriam cumprimentado mais cedo, no café da manhã, mas e Jorge Sampaoli, o técnico que está sendo bombardeado por críticas e não agrada ao elenco? Se dirigiria a um dos jogadores que poderia estar querendo sua cabeça?
O suspense durou poucos minutos. Ao caminhar para o centro do campo, Messi primeiro foi parado por Ansaldi, que o parabenizou com um beijo no rosto. Sampaoli já se dirigia ao seu capitão, e também com um beijo o cumprimentou.
O gesto fez as câmeras dos fotógrafos presentes dispararem. Em meio ao caos que vive a Argentina, com especulações de que o elenco quer tomar o comando do time e demitir Sampaoli antes do jogo decisivo de terça contra a Nigéria, um gesto de carinho entre Messi e o treinador, por menor que seja, merece o registro.
Como sempre, e como a Fifa permite, a Argentina só liberou que os repórteres acompanhassem os primeiros 15 minutos de treino. Físico, basicamente, comandado aos gritos por Jorge Desio, preparador da equipe e que há anos trabalha com Sampaoli. Um de seus poucos aliados na delegação atualmente, segundo os jornalistas argentinos que há anos acompanham a seleção.
Ainda não se sabe como Sampaoli colocará a Argentina em campo contra a Nigéria. É quase certo que haja uma mudança no gol, saindo Caballero, que falhou no primeiro gol da Croácia na derrota por 3 a 0, e entrando Armani. O esquema tático e a escalação são uma incógnita, devem mudar pelo terceiro jogo seguido e é um dos motivos de insatisfação dos jogadores.
Uma vitória simples sobre a Nigéria, terça, em São Petersburgo, pode bastar aos argentinos, desde que os Islandeses não vençam a Croácia. Nada mirabolante, mas que no caos que se transformou o ambiente argentino nessa Copa parece ser um resultado distante.
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