Thiago Silva e Coutinho são destaques e Jesus termina 1ª fase "ameaçado"
Um susto na estreia, uma vitória sofrida no segundo jogo e a atuação convincente no último duelo da primeira fase. Classificado às oitavas de final da Copa do Mundo como primeiro colocado do grupo E, com sete pontos, o Brasil cumpriu sua primeira missão na Rússia. E o objetivo foi alcançado graças ao desempenho de nomes como Thiago Silva e Philippe Coutinho, destaques da seleção nas primeiras partidas.
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Thiago Silva comanda defesa em alta
Thiago Silva foi o destaque, mas a defesa do Brasil foi um destaque de maneira geral. A ressalva ficou por conta do vacilo no gol sofrido na estreia, contra a Suíça. Ainda assim, a comissão técnica alega não ver falha e acredita em falta não marcada sobre Miranda no lance.
O zagueiro do Paris Saint-Germain se destacou. Ao seu lado, no entanto, Miranda não deixou por menos. Melhor passador da seleção na vitória sobre a Sérvia, repetiu a boa atuação que já tinha alcançado contra a Costa Rica. Nas laterais, Filipe Luís e Fagner deram conta do recado, mesmo diante dos questionamentos após a seleção perder o titular Daniel Alves antes da Copa e Marcelo no início do terceiro jogo.
Danilo, titular na direita na estreia, não comprometeu e chegou a ser elogiado internamente. Multicampeão pelo Real Madrid e dono da vaga na esquerda, Marcelo não brilhou como de costume antes de se lesionar.
Casemiro e Coutinho se destacam no meio
Mais à frente, novos destaques. Na proteção à zaga, Casemiro teve desempenhos excelentes contra Suíça e Sérvia. O volante do Real Madrid não chegou a manter o nível contra a Costa Rica, mas foi ponto de destaque no setor.
Também no meio, outro grande nome da seleção na fase inicial, ou o maior deles. Philippe Coutinho foi decisivo nos três jogos da seleção e alcançou marca inédita até agora na Rússia: participou diretamente de gols em todas as partidas da primeira fase (gols sobre Suíça e Costa Rica e assistência contra a Sérvia). Em nova função, atuando por dentro, comandou as ações ofensivas do time de Tite e surgiu como opção na transição da defesa para o ataque.
No mesmo setor, Paulinho demorou a repetir os bons desempenhos da era Tite. Somente conta a Sérvia, quando abriu o placar, deslanchou. Nos outros jogos, esteve mais “preso”, próximo ao setor de marcação, e chegou a ser substituído.
Reservas agradam Tite
Renato Augusto, que entrou logo no primeiro jogo, teve boa avaliação do "homem", como os jogadores costumam tratar Tite. Contra a Suíça, corrigiu um time que parecia só buscar opções pela esquerda e foi importante para brecar a pressão adversária. Contra a Sérvia, teve pouco tempo, mas não comprometeu, assim como Fernandinho.
Na frente, duas boas exibições de opções que vieram do banco. Douglas Costa, contra a Costa Rica, e Roberto Firmino, que entrou nos dois primeiros jogos, agradaram. O primeiro mudou a dinâmica de ataque em um jogo sofrido, enquanto o segundo ofereceu opções além daquelas que o time tinha com um limitado Gabriel Jesus.
Willian e Jesus puxam fila de ameaçados
Artilheiro da era Tite, o jovem atacante não conseguiu se encontrar na Copa. Após dois jogos apagados, apareceu apenas contra a Sérvia ao abrir espaço para os companheiros com sua movimentação. Dentro da área, porém, gols perdidos e pouca efetividade deixam Jesus ameaçado pela presença de Firmino.
Outro nome que decepcionou na primeira fase foi Willian. Aposta da comissão técnica após o bom desempenho do quarteto com Neymar, Coutinho e Jesus nos amistosos, o meia do Chelsea pouco criou e não se mostrou uma opção produtiva pela direita. Com números discretos, puxa a fila, com Gabriel Jesus, de possíveis mudanças na equipe para a fase final, recado repetido várias vezes por Tite, que defende que a equipe que começou pode não terminar o Mundial.
Neymar ajuda, mas ainda longe de 100%
Ainda na linha de frente, Neymar ainda não fez jus ao status de grande estrela do time e viu Philippe Coutinho atrair os holofotes nos primeiros jogos. Mesmo longe de estar em 100% das suas condições após a cirurgia no pé direito, o craque foi importante na classificação às oitavas.
No primeiro jogo, virou mais notícia pelas faltas que recebeu diante de uma marcação dura da Suíça. Contra a Costa Rica, o choro no apito final estampou as manchetes. Mas era nítida a evolução no segundo tempo, coroada com o gol que fechou a vitória por 2 a 0. Contra a Sérvia, mais equilibrado emocionalmente, evitou prender a bola, abriu espaço para os companheiros e teve seu melhor desempenho na Rússia.
Passada a primeira etapa, Tite agora fará suas observações para montar o time visando o mata-mata que se inicia na segunda-feira (2). Primeiro colocado do grupo E, o Brasil encara o México, em Samara, às 11h.
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