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Osorio diferencia Brasil: "tem outros nomes além de Neymar que resolvem"

O técnico Juan Carlos Osorio, do México, agachado no duelo contra a Suécia - Matthias Hangst/Getty Images
O técnico Juan Carlos Osorio, do México, agachado no duelo contra a Suécia Imagem: Matthias Hangst/Getty Images

Do UOL, em São Paulo

30/06/2018 08h50

A Argentina de Lionel Messi, a Bélgica de Eden Hazard e um Brasil de Neymar, Philippe Coutinho, Gabriel Jesus... Em entrevista à “Fox Sports” mexicana na última sexta-feira (30), o técnico Juan Carlos Osorio diferenciou a seleção brasileira de outras que têm os melhores do mundo a seu dispor e disse que tem muito mais a se preocupar do que apenas com Neymar no duelo desta segunda-feira, às 11h (de Brasília), pelas oitavas de final da Copa do Mundo da Rússia.  

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“O Brasil tem um modo de atuar semelhante ao nosso, ao da Alemanha e ao da Espanha, de elaborar o jogo com a bola nos pés. É difícil encarar a Argentina porque tem Messi, a Bélgica porque tem Hazard, mas o Brasil tem outros nomes além de Neymar que resolvem. Tem Coutinho, Douglas Costa, Gabriel Jesus. É muito complicado”, disse.

Por isso, o técnico mexicano trabalha diferentes estratégias para tentar parar – e surpreender – o time comandado por Tite. O México venceu Coreia do Sul e Alemanha, mas perder da Suécia na despedida da fase de grupos. Já o Brasil vem de empate na estreia contra Suíça e triunfos diante de Costa Rica e Sérvia.   

“Acredito que é uma partida única. Estar entre as 16 melhores seleções da Copa é sensacional. Temos a oportunidade de avançar contra a melhor seleção do mundo. É a partida das nossas vidas. Acredito que podemos vencer. Temos um plano que estamos trabalhando em cima. Amanhã (sábado) trabalharemos um plano B, vamos retocar algumas coisas no domingo e reiterar tudo o que trabalhamos para não haver falhas”, explicou.

Assim, Osorio pretende dar uma resposta rápida à derrota por 3 a 0 sobre a Suécia. Para o treinador, o jogo levará novos desafios ao México pelo estilo diferente do Brasil. "Estamos muito conscientes de quem enfrentamos. A Suécia está no lado oposto do Brasil no futebol”, disse.

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