Messi avisa Argentina que decidirá em família sobre adeus à seleção
Camisa 10 e capitão da seleção argentina na Copa do Mundo da Rússia, o meia Lionel Messi pode encerrar sua trajetória na equipe nacional em razão da eliminação para a França nas oitavas de final. O jogador do Barcelona informou à AFA, federação de futebol local, que está em processo de decisão sobre seus próximos passos na carreira. Ele pensa no que fazer após o fim do Mundial ao lado de sua família, a quem se juntou já neste domingo, em Barcelona. Ele terá alguns dias de férias antes de iniciar a temporada no futebol espanhol e usará o tempo para decidir o que fazer.
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Enquanto aguarda a decisão de Messi, a AFA tenta convencê-lo a seguir na seleção argentina para o ciclo da Copa do Qatar, em 2022. O UOL Esporte destacou quatro argumentos utilizados pelos dirigentes argentinos: mudança no comando técnico, pois o camisa 10 discordava do esquema tático implantado por Jorge Sampaoli em alguns jogos da Copa do Mundo, parte financeira, pois há acordos da AFA com empresas envolvendo a imagem de Messi, relação com jogadores em uma transição de gerações da seleção, e a chance de uma comoção nacional entre torcedores que possa cativar Messi.
Durante a Copa do Mundo, o comportamento introspectivo de Messi a serviço da seleção argentina chamou atenção a ponto de setores da imprensa cogitarem problemas pessoais, pois sua esposa, Antonella Roccuzzo, não esteve na Rússia nos dois primeiros jogos da competição e apareceu contra Nigéria e França. A opinião do núcleo familiar pesará na decisão do argentino de seguir em sua seleção, pois é comum perder datas de folga com a família para compromissos com a Argentina. Neste domingo, Antonella recebeu o esposo no aeroporto de Barcelona.
Messi atua pela seleção argentina desde agosto de 2005, quando estreou em amistoso contra a Hungria, e não ganhou títulos. Ele foi vice-campeão da Copa do Mundo de 2014 e da Copa América em 2007, 2015 e 2016. Ele participou do Mundial em 2006, como reserva, além de 2010, 2014 e 2018 como principal esperança de sua seleção. Na Rússia ele marcou contra a Nigéria, no terceiro jogo da primeira fase, e manteve o tabu de jamais ter feito gols em mata-mata de Copa do Mundo.
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