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Brasil cai pela quarta vez seguida para europeus em Copas

Seleção do capitão Miranda aumenta lista de quedas diante de europeus - John Sibley/Reuters
Seleção do capitão Miranda aumenta lista de quedas diante de europeus Imagem: John Sibley/Reuters

Danilo Lavieri, Dassler Marques, João Henrique Marques, Pedro Ivo Almeida e Ricardo Perrone

Do UOL, em Kazan (Rússia)

06/07/2018 16h53

A derrota para a Bélgica por  2 a 1, nesta sexta (6), em Kazan, representou a quarta queda seguida da seleção brasileira diante de europeus em Copas do Mundo. As outras foram em jogos com França (2006), Holanda (2010) e Alemanha (2014). Só o vexaminoso 7 a 1 para os alemães nas semifinais na Copa do Brasil não foi pelas quartas de final.

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Com o fracasso contra os belgas, o Brasil deixa a Rússia contabilizando apenas uma vitória em três confrontos diante de seleções da Europa. Na estreia, outro time do continente parou os comandados de Tite. A Suíça saiu atrás, mas alcançou o empate por 1 a 1. Na ocasião, o gol foi como o primeiro da Bélgica nesta sexta, numa cobrança de escanteio. A bola parada é considerada pela comissão técnica brasileira ponto fundamental para decidir partidas.

A única vitória sobre um europeu foi por 2 a 0 sobre a Sérvia, no encerramento da primeira fase. Além de vencer os sérvios, a seleção brasileira obteve dois resultados positivos. Um contra uma seleção da América Central (2 a 0 sobre a Costa Rica) e outro enfrentando representante da América do Norte (2 a 0 no México). Nesse cenário, o Brasil se despede da Copa da Rússia com quatro gols feitos contra europeus e três tomados. Só equipes da Europa vazaram a defesa brasileira.

Durante a fase de preparação, Tite reforçou para a CBF a necessidade de enfrentar equipes europeias fortes. Nesse espírito, o Brasil jogou contra a Alemanha. Os dois amistosos que encerraram os preparativos brasileiros foram contra europeus: Croácia, que ainda briga por vaga nas semifinais, e Áustria.

Além de enfrentar times da Europa, no Velho Continente o treinador brasileiro buscou inspiração para seu trabalho. Conversou com técnicos europeus e foi conhecer o trabalho de clubes de lá. Também assistiu à exaustão jogos de competições europeias para observar seus comandados e, por tabela, atletas adversários. Todo preparo, no entanto, não foi suficiente, para evitar o mesmo fim trágico dos três mundiais anteriores.