Casemiro defende Fernandinho e elogia Tite: "não é o fim de uma era"

Um dos brasileiros com atuação mais elogiada na Copa do Mundo da Rússia, o meio-campista Casemiro disse, durante o desembarque da seleção neste domingo (08) no Rio de Janeiro, que a eliminação para a Bélgica não significa o fim de uma era. O jogador ainda fez elogios ao técnico Tite e defendeu seu companheiro Fernandinho, alvo de críticas pela atuação na derrota por 2 a 1 contra a Bélgica. 

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“O balanço é positivo. Muitas coisas boas, não é o fim de uma era. Comissão seguirá fazendo um grande trabalho. Todos perdem e ganham juntos”, disse Casemiro, indicando que espera pela continuidade da comissão técnica dirigida por Tite.

"Dois anos atrás estávamos com risco de não se classificar para a Copa. (O Tite) é um cara humano, experiente a para nós e difícil falar porque tem coisas. É mais do que merecido (elogios pelo trabalho) e está fazendo um grande trabalho", disse.

Com 26 anos, Casemiro é um dos jogadores que deve servir como pilar no novo ciclo até a Copa do Mundo do Qatar, em 2022. O meio-campista teve atuação destacada até as oitavas de final, exercendo papel chave no sistema defensivo da seleção.

O segundo cartão amarelo no Mundial recebido contra os mexicanos deixou Casemiro, suspenso, fora do duelo contra os belgas. Sua ausência foi sentida e o Brasil teve momentos de fragilidade na marcação do meio-campo na derrota da última sexta-feira (06) que significou o fim da campanha na Rússia.

Neste contexto, Casemiro defendeu o desempenho de Fernandinho, seu substituto que marcou um gol contra e recebeu críticas por não ter parado Lukaku com falta no meio-campo no lance que originou o segundo gol belga.

"Primeiro falar da atuação, quando perde, perde todo mundo. Quando ganha, ganha todo mundo. Teve a infelicidade de acontecer num lance isso, mas nos outros jogos provou que estava à disposição. É um grande jogador. Todos têm a confiança nele. É futebol", disse.

Casemiro foi o único jogador a conversar com a imprensa no desembarque. Sereno, ele ainda concordou que o primeiro tempo do Brasil contra os belgas ficou abaixo do normal. "O primeiro tempo que não foi (igual ao) nosso (futebol) nos últimos dois anos e acabamos pecando um pouco", disse.