Presidente da Fifa celebra sucesso do VAR: "gesto ganhou o mundo"
O presidente da Fifa, o suíço Gianni Infantino, considerou um sucesso a utilização do sistema de árbitro de vídeo (VAR, na sigla em inglês) em uma Copa do Mundo pela primeira vez. Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, o dirigente ressaltou que uma prova da aceitação é que o gesto feito pelos juízes para a utilização do recurso eletrônico se popularizou nas arquibancadas.
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“Confesso: testemunhar o nascimento dessa atitude me enche de orgulho da equipe que, ao longo de dois anos, testou e refinou a aplicação do VAR mundo afora”, declarou Infantino.
O suíço afirmou que a ideia por trás do árbitro de vídeo é diminuir o número de erros que podem decidir uma partida. Isso foi o que aconteceu, segundo ele, nas 15 vezes em que o sistema foi requisitado até o momento na Copa. Para o cartola, a maior quantidade de pênaltis marcados ocorre porque não há mais lances que passam despercebidos.
“O que o árbitro de vídeo não vai fazer é eliminar os erros, acabar com a falibilidade humana, revogar a subjetividade nas decisões arbitrais ou evitar a polêmica no futebol. E sabe o quê? Que ótimo que seja assim”, complementou.
Infantino também falou, no texto, que a realização do Mundial na Rússia está sendo positiva: “Basta sair por aí e perguntar aos torcedores, atletas, jornalistas, integrantes das delegações.” O cartola elogiou o país-sede e disse que a Copa é o espetáculo mais bonito que existe, uma das manifestações sociais e culturais mais poderosas e inclusivas do planeta.
“Na verdade, basta olhar ao redor e constatar o ambiente que contagia a Rússia estes dias: nada poderia ser mais distante da suposta frieza que um bocado de gente esperava.”
Para o suíço, a Fifa deve agir como “guardiã dessa enorme fonte de humanidade [a Copa do Mundo] — seja assegurando justiça dentro do campo ou pregando a ética e o respeito entre todos os que orbitam em torno dele.”
Infantino, 48, está no comando da Fifa desde 26 de fevereiro de 2016. Antes, foi secretário-geral da Uefa. Ele assumiu a presidência no lugar do compatriota Joseph Blatter, que renunciou ao cargo após suspeitas de corrupção - sendo posteriormente suspenso de atividades relacionadas ao futebol.
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