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Fifa revela que não identificou casos de doping na Copa do Mundo

Funcionário segura amostra no laboratório antidoping de Moscou - Alexander Zemlianichenko/AP
Funcionário segura amostra no laboratório antidoping de Moscou Imagem: Alexander Zemlianichenko/AP

Do UOL, em São Paulo

12/07/2018 13h23

A Fifa revelou nesta quinta-feira (12) que hão identificou nenhum caso de doping antes e durante a Copa do Mundo da Rússia até aqui. De acordo com a federação internacional, três resultados chegaram a ser tratados como  inconclusivos, mas depois apontou-se que não houve doping. Nomes e países dos atletas não foram revelados pela Fifa, que informou ter testado ao menos uma vez todos os jogadores que disputaram o Mundial.

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Os três são casos chamados de "achados atípicos" ("atypical findings", em inglês), que requeriam investigação adicional pela Unidade Antidoping da Fifa antes da determinação de um resultado analítico adverso. Em outras palavras, investigações mais aprofundadas apontaram que as anomalias encontradas nos resultados dos laboratórios não podem ser tratadas como doping. 

De acordo com a Fifa, desde janeiro foram realizados 2.037 testes pela própria federação internacional, pelas confederações nacionais e pelas NADOs, que são as autoridades antidoping nacionais. Isso produziu 3.985 amostras, sendo 1.928 de urina, 1.031 de sangue e 1.026 de soro. A maior parte das amostras (2.761) foi coletada diretamente pela Fifa, sem aviso prévio, antes da competição, em atletas com possibilidade de convocação. Outras 626 amostras foram colhidas durante a competição.

Ainda segundo a Fifa, todos os jogadores das quatro equipes que seguem vivas no torneio (as finalistas França e Croácia, e Bélgica e Inglaterra, que jogarão pelo terceiro lugar) foram testados em média 4,41 vezes desde janeiro, com alguns deles testados oito vezes.

Além desses três casos que requereram investigação, os exames apontaram um resultado analítico adverso de um jogador que estava em posse de uma autorização de uso terapêutico - ou seja, ele tinha autorização para usar aquela substância proibida -, além de outros dois em que a Fifa já havia recebido tal autorização. 

Todas as amostras coletadas foram analisadas em laboratórios credenciados pela WADA, com a maioria das análises, especialmente as colhidas durante a Copa, realizadas no laboratório em Lausanne, na Suíça. 

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