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Rakitic conta que perdeu 4 kg na semi, um dia depois de ter 39°C de febre

Patrick Smith - FIFA/FIFA via Getty Images
Imagem: Patrick Smith - FIFA/FIFA via Getty Images

Do UOL, em São Paulo

13/07/2018 05h29

O meio-campista croata Ivan Rakitic superou uma febre de 39°C na véspera para enfrentar a Inglaterra na última quarta-feira (11) e mesmo assim percorreu 14 quilômetros ao longo da semifinal da Copa do Mundo, contou o próprio jogador em entrevista ao jornal espanhol “Mundo Deportivo”.

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Agora focado na decisão de domingo (15) contra a França, o meia da Croácia disse ainda que perdeu quatro quilos por conta do esforço, mas em nenhum momento pensou em desistir do jogo vencido por 2 a 1 pela sua seleção, após a disputa da prorrogação.

“Na véspera do jogo eu estava com 39°C de temperatura, um febrão. Depois de conversar com o médico, eu conversei com o técnico (Zlatko Dalic). Eu estava na cama e comecei a pensar, mas você não pode deixar de jogar uma partida tão importante quanto uma semifinal. Eu perdi quatro quilos no jogo por causa do esforço. Eu percorri 14 quilômetros. Você não sabe onde consegue a força, mas vai lá e faz. Isso vem de dentro”, explicou.

A Croácia chega à decisão do Mundial depois de disputar três prorrogações, totalizando 90 minutos a mais em campo nos últimos três jogos do que seus rivais na decisão. Além disso, os croatas tiveram um dia a menos de descanso do que os franceses.

Mesmo assim, Rakitic diz que a oportunidade de disputar uma final faz com que todo este desgaste seja superado, embora ele saiba que a França será o adversário mais forte até o momento.

“Eles são uma equipe muito forte, é verdade. Eles merecem estar na final porque jogaram e resolveram os jogos com naturalidade, pelo modo como estão jogando. Será uma final muito complicada, difícil. Mas quero dizer que é um jogo histórico para nós, jogamos a Copa do Mundo e vamos com tudo. É um jogo para aproveitar, não vou me cansar de repetir, é o fim do que você sempre sonhou. Observe que a Croácia é um país com apenas 4,5 milhões de habitantes e estamos na final. Há muitas pessoas atrás de nós, a França deve saber que não será fácil”, disse.

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