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Copa 2018

Sumido desde as oitavas, VAR volta para marcar pênalti na final

Árbitro consulta o VAR na final entre França e Croácia - Reprodução/Globo
Árbitro consulta o VAR na final entre França e Croácia Imagem: Reprodução/Globo

Do UOL, em São Paulo

15/07/2018 12h42

Depois de ser um dos protagonistas da fase de grupos da Copa do Mundo na Rússia, o árbitro auxiliar de vídeo, conhecido pela sigla VAR, voltou a ser utilizado neste domingo, na decisão do Mundial. Foi graças à checagem em vídeo que o árbitro Nestor Pitana anotou pênalti para Griezmann fazer 2 a 1 para a França contra a Croácia, no fim do primeiro tempo do confronto em Moscou.

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De acordo com as estatísticas da Fifa, entre oitavas e semifinais foram 110 consultas ao VAR em 14 jogos (média de 7,85), mas apenas duas revisões, ambas nas oitavas de final. Nas duas fases seguintes - e também no jogo que decidiu o terceiro lugar -, o recurso não foi utilizado para revisão, apenas para consulta.

Esse tipo de consulta quase não é percebido pelo torcedor, porque o processo acontece principalmente na sala de operação do VAR, em Moscou. A interferência da tecnologia é mais sentida pelo público quando a decisão de campo é alterada, situação que tornou-se rara com o avanço da Copa do Mundo. Das oitavas às semifinais, houve uma revisão a cada 700 minutos de jogo (contando prorrogações) — antes, era a cada 300.

Neste domingo, os jogadores franceses reclamaram de toque de mão de Perisic na área, em lance pelo alto. O árbitro argentino Nestor Pitana foi assistir ao lance em vídeo e optou por marcar o pênalti, convertido pela França. 

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