Vai mudar tudo? Copa do Mundo na Rússia foi a última como a conhecemos
A Copa do Mundo disputada na Rússia nas últimas semanas foi a última edição do torneio tal qual o conhecemos. Daqui para a frente, muito vai mudar. Com as datas da edição no Qatar, em 2022, e o plano da Fifa em aumentar o número de seleções participantes, não é exagero dizer que o Mundial nunca mais será o mesmo.
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A disputa da Copa no meio do ano é uma tradição que existe desde a primeira edição, realizada em 1930; em 88 anos de história, o torneio sempre foi jogado entre os meses de junho e julho (também em maio, em raras ocasiões). Já o formato com 32 seleções existe desde 1998, portanto há seis edições. No entanto, ambas as características estão prestes a mudar no torneio mais importante do futebol.
Na última semana, a Fifa reforçou que o Mundial jogado no Qatar será o primeiro da história a acontecer nos meses finais do ano. A final está marcada para o Dia Nacional do país, em 18 de dezembro, portanto uma semana antes do Natal. A justificativa oficial para a adaptação, como se sabe, é a alta temperatura da região durante junho e julho.
O Qatar ainda pode ser a sede da primeira Copa do Mundo inflada, com 48 seleções. Originalmente o crescimento aconteceria apenas em 2026, mas o presidente da Fifa, Gianni Infantino, disse na última sexta-feira (13) que “ainda não há uma decisão definitiva”. A possibilidade existe, portanto, mas é preciso negociar com os qataris.
Em adição à completa mudança da Copa do Mundo, a edição de 2026 será a primeira da história a ser sediada por três países: Estados Unidos, México e Canadá. Esta, ao que tudo indica, será mesmo entre junho e julho — como foi em 1994, sob calor intenso dos EUA. Seja como for, a edição na Rússia deve ficar marcada como o último Mundial no modelo em que estamos acostumados a acompanhá-lo nos últimos 20 anos.
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