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Clube acusa vice da CBF de fraude para favorecer família e quer R$ 22 mi

Gustavo Dantas Feijó (à direita) comparece a evento na sede da CBF, no Rio de Janeiro (RJ) - Daniel Marenco/Folhapress
Gustavo Dantas Feijó (à direita) comparece a evento na sede da CBF, no Rio de Janeiro (RJ)
Imagem: Daniel Marenco/Folhapress

Do UOL, em São Paulo

30/06/2017 04h00

O clube cearense Palmácia move contra a CBF e seu vice-presidente, Gustavo Dantas Feijó, uma denúncia criminal e uma ação com pedido de indenização de R$ 22 milhões. A agremiação acusa o cartola e o departamento de registros da entidade de adulterarem o BID para encobrir um aliciamento do Santa Rita, clube dirigido pela familia de Feijó, ao atacante Bismark. O jogador rescindiu com o Palmácia na Justiça, assinou com o Santa Rita e em seguida foi negociado por empréstimo com o futebol árabe.

No BID da CBF, a transferência para a Arábia apareceu registrada dia 16/01/2016, e o contrato de Bismark com o Santa Rita só dia 18/01/2016 – ou seja, o jogador teria sido emprestado por um clube sem sequer ter contrato. O desacordo de datas poderia ajudar o Palmácia na alegação de aliciamento. Dias depois, no entanto, os registros foram modificados, regularizando a operação. Na última quinta, as partes se encontraram em audiência de conciliação no Tribunal de Justiça do Ceará, mas a CBF não enviou seus dirigentes e nem fez proposta de acordo. Em contato com a reportagem, a CBF eximiu seu departamento de registros de culpa e afirma que o caso está pautado em decisões judiciais. A entidade informa ainda que já  prestou todos os esclarecimentos pertinentes e irá apresentar formalmente sua defesa no tempo devido. (Por Pedro Lopes)

Santos: Tite apoiou contratação que deu errado 

Segundo maior investimento da temporada, o zagueiro Cléber foi contratação apoiada por Tite.

O treinador da seleção brasileira foi consultado por Dorival Júnior sobre as qualidades do então jogador do Hamburgo, mas que havia passado pelo Corinthians anteriormente. A direção santista pagou R$ 7 milhões por ele, que convive com problemas físicos e tem apenas dez partidas na temporada. (por Dassler Marques)

Corinthians: Foto protocolar gera críticas

A participação do conselheiro vitalício Mané da Carne como representante corintiano em encontro com a diretoria do Patriotas-COL na última terça-feira, gerou muitas críticas de membros de direção e comissão técnica. Aliado histórico de Andrés Sanchez, Mané se envolveu em polêmicas na atual gestão, como a acusação de um empresário americano de ser enganado pelo conselheiro na base do clube. O Corinthians argumentou que o diretor de futebol Flávio Adauto estava doente e não pôde ir ao jantar – o clube foi representado pelo gerente Alessandro, pelo chefe de segurança Waldir Dutra e por Mané. O clube e o próprio conselheiro negaram que a viagem tenha sido paga pelo Corinthians, embora ele tenha integrado a delegação durante quase todos deslocamentos, inclusive a volta ao Brasil no mesmo voo. O hotel Estelar também informou que Mané da Carne fez sua própria reserva. (por Dassler Marques e Ricardo Perrone)

Palmeiras: Justiça inocenta cartolas de desvio de verbas

A Justiça de São Paulo inocentou três ex-integrantes do departamento jurídico do Palmeiras de uma acusação de desvio de dinheiro do clube. Pedro Renzo, Antonio Carlos Corcione e Francisco Busico eram acusados pelo Alviverde do desvio de pouco mais de R$ 200 mil, referentes a vitória em uma ação judicial. A Justiça não encontrou provas da conduta e julgou improcedente a ação. (por Pedro Lopes)

Barcelona: Marlon calado antes de subir ao time A

De férias do futebol espanhol, o zagueiro Marlon está no Rio de Janeiro. Mais especificamente em Xerém, na região metropolitana, onde fica a casa de sua família. E apesar de curtir bastante com amigos mais próximos, precisa seguir uma regra do clube catalão: ficar calado. A diretoria do Barcelona orientou que Marlon não concedesse entrevista no seu período de descanso. A explicação é que Marlon ainda não foi integrado oficialmente ao time A (principal) - só atuou com Messi e cia. na condição de "emprestado". A incorporação ao elenco principal será oficializada no dia 10 de julho, data da reapresentação do elenco. (por Pedro Ivo Almeida)

Faturamento com cerveja

Atlético-PR e Coritiba acompanham de perto o projeto de lei que corre na Assembleia Legislativa do Paraná sobre autorização de venda de cerveja nos estádios paranaenses. Estudo elaborado prevê uma receita extra aos clubes que pode variar de R$ 80 mil a R$ 120 mil por partida como mandante, em acordos que podem ser fechados com grandes marcas da bebida. O projeto de lei seria votado dia 12 de junho, mas acabou retirado da pauta da Alep – como em outros estados, há pressão da bancada evangélica contra a vende de cerveja nos estádios. (por Marcel Rizzo)

Racha no Conselho de Administração tricolor

Apesar de nenhum dos nove integrantes do Conselho de Administração do São Paulo se pronunciar publicamente, até porque assinaram um termo de confidencialidade, há quem ande insatisfeito com a postura de Leco, presidente do clube. A principal reclamação é de que o mandatário não tem dado satisfação para os pares e tomou suas decisões sem dar qualquer aviso. Entre os conselheiros, há quem diga que o próprio vice, Roberto Natel, considera-se escanteado. Na última reunião do Conselho Deliberativo, na segunda-feira (26), Natel e parte dos integrantes do seu grupo não marcaram presença. Em contato com a De Primeira, Natel reconheceu a existência desses rumores no clube, mas disse estar alinhado com Leco e apenas um pouco mais ausente por conta de questões pessoais. (por José Eduardo Martins)

São Paulo: Patrocinio tem rescisão em caso de oferta maior

O contrato de patrocinio do São Paulo tranquilizou oposicionistas do clube, que pediram acesso ao documento e foram atendidos pela diretoria. Apesar de considerarem o valor baixo, os conselheiros aprovaram os termos: o acordo tem uma cláusula que prevê rescisão sem multa em caso de uma proposta maior, e não teve comissões por intermediação pagas a terceiros. (por Pedro Lopes)

Fluminense: salvação em aliado de Mário Bittencourt

Sem patrocínio master no uniforme – único time da série A, ao lado do Corinthians, neste caso –, o Fluminense se movimenta para evitar um prejuízo maior até o fim da temporada. O clube, que não se cansa de repetir que está sem dinheiro para reforçar o elenco de Abel Braga, criará uma vice-presidência com o intuito de intensificar os esforços que seriam da questionada pasta de marketing. O comando da batizada vice-presidência comercial ficará a cargo do empresário Ronaldo Barcellos, aliado e cliente do ex-vice de futebol e advogado do Tricolor Mário Bittencourt. (por Leo Burlá e Pedro Ivo Almeida)