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Justiça condena 2 por morte de argentino que comoveu Messi na Copa 2014

"Topo" López entrevista o amigo Lionel Messi, que se comoveu com a morte - Arquivo Pessoal
"Topo" López entrevista o amigo Lionel Messi, que se comoveu com a morte Imagem: Arquivo Pessoal

Do UOL, em São Paulo

14/07/2017 04h00

A morte do jornalista argentino Jorge “Topo” Lopez, abalroado por um carro em fuga em 2014, quando cobria a Copa do Mundo no Brasil, finalmente gerou punições. Três anos depois da tragédia, a Justiça condenou Marcelo Cavalcanti da Silva e Rodrigo Consentino da Fonseca a 11 e 7 anos de prisão, respectivamente. A dupla foi enquadrada por crimes de trânsito, roubo e corrupção de menores. Os dois apelaram da decisão, tiveram seus recursos negados e estão em regime fechado por serem considerados criminosos de alto risco para a sociedade, segundo Carlo Federico Müller, advogado da viúva de Topo Lopez. O caso gerou comoção mundial e envolveu nomes como Robinho, Simeone, Maradona e até Lionel Messi, que postaram a hashtag #justiciaparatopo pedindo punição aos responsáveis.

Marcelo e Rodrigo estavam no Nissan Versa que atingiu o táxi em que estava Topo Lopez, em Guarulhos. Os criminosos fugiam de uma viatura policial e atingiram em cheio o carro que levava o argentino, que ficou preso nas ferragens e não resistiu. Na época da Copa, Messi chegou a se emocionar ao abraçar Veronica Brunati, ex-mulher da vítima, após a vitória sobre a Holanda na semifinal. Mascherano, outro líder daquele time, chegou a chamá-la na concentração para dizer que “buscariam o título por ele”. Com a punição aos dois, Veronica foca sua defesa em uma ação de indenização por danos morais e perdas e danos contra o governo de São Paulo, alegando irresponsabilidade dos policiais no episódio. (por Leandro Carneiro e Pedro Ivo Almeida)

SP: Sem Ceni, jogadores voltam a levar familiares ao CT

Com a demissão de Rogério Ceni na última semana, os jogadores do São Paulo puderam ficar mais à vontade para levar os familiares no CT da Barra Funda. Nesta semana, Jucilei, Marcinho e Lugano foram alguns que receberam a visita de parentes. 

O antigo treinador não vetava, mas repreendia os atletas que levavam familiares ao local. Certa vez, tal situação provocou um mal-estar quando o ex-goleiro, que não gostava de ver os jogadores perderem o foco no treinamento, reprimiu Cícero por estar com o filho no CT. Por isso, agora, com Dorival e as férias escolares, deve aumentar o número de crianças e visitas no São Paulo. (por José Eduardo Martins)

Copa 2030: Centenário chinês

Cartolas da Conmebol receberam informações da Fifa, nas últimas semanas, dando conta que a América do Sul pode ficar sem a Copa do Mundo de 2030, que vai comemorar o centenário da competição. Argentina e Uruguai apresentaram uma pré-candidatura conjunta, com o apelo de que o primeiro Mundial ocorreu no Uruguai, mas têm um concorrente poderoso: a China. Os asiáticos querem a Copa de 2030, e têm colocado dinheiro nisso. Hoje, das 12 principais empresas parceiras da Fifa, três são chinesas: Wanda Group (conglomerado que tem empreendimentos imobiliários, lojas, hotéis, entre outros), Hisense (eletrônicos) e Vivo (que fabrica telefones e não tem nada a ver com a Vivo brasileira). Em meio à crise institucional com investigações de corrupção no futebol, a Fifa se voltou a empresas da Ásia, leste europeu e oriente médio. (por Marcel Rizzo)

Punição por demissão de técnicos

A Federação Brasileira de Treinadores de Futebol está revoltada com a quantidade de demissões de treinadores no Brasil – só na Série A, são nove nas primeiras 12 rodadas do Brasileirão. A FBTF promete abrir conversas com a CBF para a criação de mecanismos de proteção aos técnicos nos regulamentos das competições nacionais, além de atuar em Brasília para aprovar a Lei Caio Júnior, que regulamenta a profissão. (por Pedro Lopes)

Corinthians: Assessor polêmico deixa a base

O assessor Jose Henrique Nadour se desligou da base do Corinthians nesta semana. Escolhido na reformulação do departamento em fevereiro, ele é primo do diretor Nei Nujud e tinha atuação que gerava muitas reclamações no setor. As queixas a Nadour iam desde os pedidos para que o filho José Henrique, do sub-17, tivesse mais oportunidades, até a indicação de Caio Nascimento, genro do motorista do clube, para assessor. (por Dassler Marques)

Palmeiras: Quem paga a conta da PM?

O que começou como um abaixo-assinado na internet tem ganhado cada vez mais força no Palmeiras: a pressão em cima de Maurício Galiotte por ajudar a PM financeiramente no cerco ao estádio em dias de jogos. O assunto passou a tomar conta do dia a dia do clube nas arquibancadas e também nas alamedas do clube, entre conselheiros, especialmente os da oposição. Em entrevista ao UOL Esporte no primeiro semestre, Galiotte disse que não podia ir contra a orientação do MP por causa dos números apresentados pelos relatórios de segurança e admitiu ceder funcionários que ajudam a PM a checar se o torcedor tem o ingresso. Quem cobra Galiotte quer saber porque o clube tem arcado com isso e não a PM. Assim que voltar de licença, o dirigente será cobrado pessoalmente. O abaixo-assinado vai virar uma carta protocolada no clube. (por Danilo Lavieri)

Clube em transformação deixa futuro de Ralf indefinido

Em 2016, o volante Ralf chegou a ter renovação encaminhada para seguir no Beijing Guoan-CHN, mas neste momento ainda tem o futuro indefinido para o ano que vem. O atual vínculo do ex-corintiano se encerra em dezembro, mas o Guoan – equipe mais popular da China – foi recentemente vendido e também trocou de treinador. O alemão Roger Schmidt, ex-Leverkusen, foi contratado. Nos próximos dias, Alisson Garcia, agente dele, vai à Ásia para tentar definir o futuro. (por Dassler Marques)

PM e chacina em organizada

A 5ª Vara do Jurí do Foro Criminal de São Paulo negou, na última quinta-feira, habeas corpus ao ex-PM Rodney dos Santos, suspeito de participar da chacina na torcida organizada do Corinthians Pavilhão 9 em abril de 2015. A decisão considerou a reincidência de Rodney em atividades criminosas e a gravidade do crime, que deixou oito mortos. (por Pedro Lopes)