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Eurico Miranda "aceita" derrota em urna 7 e articula virada no Conselho

Presidente do clube, Eurico está no centro de eleição polêmica e quer reverter situação no Conselho - Daniel Marenco/Folhapress
Presidente do clube, Eurico está no centro de eleição polêmica e quer reverter situação no Conselho
Imagem: Daniel Marenco/Folhapress

Do UOL, em São Paulo

21/12/2017 04h00

Eurico Miranda já começou a aceitar que sua situação é muito delicada no imbróglio judicial que envolve a polêmica urna 7 da eleição do Vasco. Com as últimas decisões ratificando as irregularidades – e consequente anulação – dos 475 votos suspeitos, o polêmico cartola mantém o silêncio, mas já entende que dificilmente conseguirá reverter a vitória do candidato da oposição Júlio Brant. Diante disso, o atual mandatário resolveu apelar para um recurso que jurou não utilizar: tentar uma vitória no Conselho Deliberativo.

Como a eleição do Vasco ocorre de maneira indireta, os conselheiros precisam ratificar o resultado proclamado pelos sócios nas urnas. Em mais de cem anos de história, o Conselho nunca foi contra a vontade dos sócios, mas Eurico quer mudar isso. Sem a maioria do Deliberativo, Eurico começou uma força-tarefa junto aos membros Matos - Beneméritos e Grande Beneméritos - para tentar uma virada nos bastidores. As ligações já começaram e até sócios mais antigos, que estão fora do Brasil, foram convocados para a sessão – prevista para janeiro – que definirá o futuro presidente cruzmaltino. Confirmada a derrota, Eurico teria 30 cadeiras entre os sócios eleitos para o Deliberativo, contra 120 de Brant. E precisaria de boa parte dos votos dos 130 membros natos - Beneméritos e Grandes Beneméritos - vivos, sendo 28 indicados por ele nos últimos meses de gestão. A oposição promete se movimentar, derrubando via liminar a presença desses últimos.

Após a publicação, o Vasco se manifestou em nota. O clube negou qualquer movimentação de Eurico nos bastidores e informou que o mesmo só será candidato na eleição do Conselho se tiver maioria na eleição entre os sócios - ainda sub-júdice. (Por Bruno Braz e Pedro Ivo Almeida)

São Paulo: Discussão expõe atrito entre presidente e vice

A reunião do Conselho Deliberativo do São Paulo expôs, pela primeira vez de maneira pública, o atrito entre o presidente do clube, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, e o vice, Roberto Natel. A discussão durante o encontro, que ocorreu na última terça, aconteceu por Leco ter indicado o diretor executivo de comunicação e marketing, Márcio Aith, ao Conselho de Administração. Por ocupar um cargo no clube ele não poderia, segundo o estatuto, assumir vaga no órgão. 

A desarmonia entre os dois é conhecida por integrantes da cúpula tricolor há meses. No primeiro mandato de Leco, em 2016, Natel já havia largado o cargo de vice para tentar lançar uma candidatura à presidência. No início deste ano, ele desistiu do pleito e passou a integrar a chapa do atual presidente. (Por José Eduardo Martins)

Palmeiras fala em ajuda “retroativa” da Crefisa

Embora não tenha acionado a Crefisa por ajuda em nenhuma das contratações desta temporada, o Palmeiras não descarta recorrer à patrocinadora por um suporte "retroativo". O clube diz que a relação com Leila Pereira é excelente e que o acordo poderá ser feito depois das compras de Weverton, Lucas Lima e Diogo Barbosa terem sido efetivadas. Enquanto isso, a instituição financeira tem se colocado à disposição em entrevistas e sempre reforça que analisa caso a caso a chance de injetar dinheiro extra no clube. (Por Danilo Lavieri)

Seleção: Melhor desempenho defensivo da história

Tite ainda tem dúvidas para fechar sua lista para a Copa do Mundo, mas também tem suas certezas. Uma delas é que a defesa pouco lhe preocupa. Com Miranda, Marquinhos e Thiago Silva consolidados, apenas a última vaga ainda está aberta. E a tranquilidade se explica em números. A seleção brasileira teve em 2017 o seu melhor desempenho da história. Com apenas quatro gols sofridos em 11 jogos, teve uma média de 0,36 gols por jogo – superando marcas históricas de 1974 (0,37), 1977 (0,38) e 2006 (0,38). (Por Pedro Ivo Almeida)

Sem grana, grandes mineiros tentam quitar atrasados

Na reta final de 2017, a preocupação dos dois maiores clubes locais é quitar atrasados. Prestes a liberar Fred para o Flamengo, o Atlético-MG ainda deve o 13º salário aos seus jogadores. O clube busca recursos para pagar os atletas e a intenção é se desfazer de alguns nomes para colocar as contas em dia. A situação do rival Cruzeiro é um pouco pior. Atual campeão da Copa do Brasil, o time ainda não pagou os vencimentos referentes a novembro e o 13º salário também está atrasado. O clube conversa com parceiros para quitar este débito. Há conselheiros dispostos a ajudar nas dívidas. (Por Thiago Fernandes)