VAR no Brasil é 10x mais caro que em Portugal. Fibra ótica é "culpada"
Em Portugal, o árbitro de vídeo (VAR, na sigla original em inglês), segundo a própria CBF, custa R$ 5 mil por jogo. No Brasil, a previsão é de cerca de R$ 50 mil por partida. O preço dez vezes maior inviabilizou a implementação do projeto no Campeonato Brasileiro - clubes vetaram por maioria. E a diferença exagerada tem uma “culpada”, de acordo com os envolvidos: a estrutura de fibra ótica necessária para ter a tecnologia em campo.
Por ser um país pequeno, Portugal instalou uma central de fibra ótica que atendia a todos os jogos ao mesmo tempo. No Brasil, pela extensão territorial e pela falta de estrutura, seria necessário ter uma central dessa em cada estádio. Isso multiplicou o custo. A explicação foi apresentada aos clubes no Conselho Técnico da última segunda-feira (5), na sede da CBF. (Por Pedro Ivo Almeida)
Globo “abandona” projeto do VAR e por custo e repercussão
Ao colocar em votação o projeto para ter o árbitro de vídeo no Campeonato Brasileiro em 2018, a CBF informou aos clubes que só poderia ter o recurso no returno da competição. Tudo por conta do desembarque da TV Globo do projeto. No fim de 2017, a emissora resolveu que não participaria como responsável por operar imagens - e replay - e disponibilizar outros recursos nos lances decisivos dos jogos. Internamente, a cúpula da TV pesou que custo e mão de obra para o sistema ser colocado em prática seriam um problema. Além disso, entendeu que isso poderia gerar desgaste com torcidas,
Com isso, a entidade teve de ir ao mercado, reformular todo o projeto e acabou perdendo tempo. Não seria possível esquematizar o projeto de VAR e deixá-lo pronto para uso antes do fim de agosto. Além disse, houve um aumento de R$ 15 para R$ 20 milhões anuais no custo total do árbitro de vídeo na hora de buscar uma nova parceira. (Por Pedro Ivo Almeida)
Associação de Imprensa em guerra com Fox Sports
A Abrace (Associação Brasileira de Cronistas Esportivos) e a Aips (Federação de Jornalistas Desportivos das Américas) estão em guerra com o Fox Sports pelo credenciamento dos veículos de imprensa na Libertadores e na Sul-Americana. Até o fim do ano passado, o controle de acesso aos estádios era feito por uma empresa terceirizada, que também cuidava da assessoria de imprensa do canal, dono dos direitos dos dois torneios. Em ofício administrativo endereçado a Márcio Moron, vice-presidente de produção do canal, a Abrace fala que o Fox Sports não tem amparo legal para fazer esse serviço e está “usurpando” um direito que não lhe pertence, e sim às associações de cronistas esportivos filiadas a ela (veja na íntegra aqui). A Aips, no último dia 30, também enviou ofício à TV avisando que está acompanhando o caso e espera uma solução “imediata”. Consultado, o canal não se manifestou sobre o assunto até o fechamento da coluna. (Por Gabriel Vaquer)
Fred pede afastamento de jurista que avaliará multa ao Galo
A defesa de Fred solicitou, nesta segunda-feira (5), o afastamento do jurista que avaliaria a ação movida pelo Atlético-MG na CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Em um comunicado enviado por seus advogados, o atacante pede que Luiz Fernando Pimenta Ribeiro deixe o caso. O camisa 9 alega suspeição do integrante da CNRD (Câmara Nacional de Resolução de Disputas) da CBF. Ele foi funcionário de Sérgio Sette Câmara, atual presidente do Galo, e trabalhou no clube entre 2003 e 2008. Esta era a data limite para o jogador se manifestar sobre a situação. (Por Thiago Fernandes)
Fla atende apelo antigo e dá vale refeição a funcionários
Para a alegria de 360 funcionários, o Flamengo concederá vale refeição, benefício não obrigatório por lei, aos colaboradores que atuam na Gávea e na Ilha do Urubu. Os valores foram calculados em cima da carga horária de cada um e a diária levou em conta pesquisa de mercado do custo médio de refeições em restaurantes na Gávea, área nobre do Rio. O clube não revela os detalhes, mas a De Primeira apurou que as diárias são de R$ 35 para quem trabalha 8 horas, e de R$ 18 para aqueles com expediente mais curto. Como o Ninho do Urubu tem serviço de alimentação, o benefício não foi ampliado aos colaboradores do CT. (Por Leo Burlá)
Arena Corinthians alcança R$ 80 milhões em CIDs vendidas
O mês de janeiro apresentou crescimento considerável na venda de CIDs (Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento) que auxiliam no pagamento da Arena Corinthians. Com novos valores arrecadados recentemente, o número de certificados vendidos alcançou a faixa dos R$ 80 milhões. Os papeis auxiliam o Corinthians a abater o valor da dívida total do estádio. Em janeiro de 2017, por exemplo, o índice ainda não era de R$ 50 milhões. Em orçamento aprovado recentemente para esse ano, o prefeito João Dória autorizou a emissão de R$ 40 milhões em CIDs, que estão disponíveis já para os interessados desde janeiro. Pessoas físicas e jurídicas interessadas podem comprar os títulos para pagarem tributos municipais (INSS e IPTU). Em acordo pré-alinhado com o Corinthians para deixar a administração da Arena, a Odebrecht negocia para herdar as certidões que ainda integram o orçamento. (Por Dassler Marques)
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