Vice da CBF detona seleção e gera "climão" com famílias de jogadores

O clima, que já era de tristeza, ficou ainda mais delicado durante a eliminação da seleção brasileira para a Bélgica, na última sexta-feira, em Kazan. Tudo por conta do comportamento do vice-presidente da CBF, Gustavo Feijó, nas arquibancadas do estádio. No mesmo setor onde familiares de jogadores acompanhavam a derrota por 2 a 1, o cartola criticava em alto e bom som atletas e comissão técnica.

O “climão” estava formado. As pessoas próximas aos jogadores olhavam para Feijó incomodadas. O dirigente não diminuía o tom e não parecia se importar com a situação. Na metade final do segundo tempo, nova situação embaraçosa. O ex-coordenador da seleção Gilmar Rinaldi apareceu no setor e foi recebido com olhares incomodados dos familiares. Ele estava no estádio a convite de Sidney Oliveira, patrocinador da CBF, e acabou ganhando ingresso para um assento próximo. Depois da publicação da reportagem, Feijó entrou em contato com a reportagem para negar o ocorrido e afirmar que saiu abraçado com familiares de Roberto Firmino. (Por Danilo Lavieri, Dassler Marques, João Henrique Marques, Pedro Ivo Almeida e Ricardo Perrone)

Seleção: Exame antidoping faz seleção esperar 4h no estádio

Os jogadores da seleção brasileira tiveram de esperar quatro horas para sair da Arena Kazan após a eliminação diante da Bélgica, nas quartas de final da Copa do Mundo. Por conta do exame antidoping de Thiago Silva, os jogadores só conseguiram voltar ao hotel às 3h (horário local), já com o céu claro no verão russo.

A partida acabou pouco antes das 23h. Entre o término das entrevistas pós-jogo e a liberação do zagueiro, os atletas e a comissão tiveram de digerir o revés sentados dentro do ônibus na garagem do estádio. Ao lado, o ônibus da Bélgica fazia a festa em alto e bom som. (Por Danilo Lavieri, Dassler Marques, João Henrique Marques, Pedro Ivo Almeida e Ricardo Perrone)

Seleção: Após susto, Muricy Ramalho evita comer em avião

Depois de ter um problema intestinal que o impediu de comentar o início da trajetória do Brasil na Copa da Rússia pelo Sportv, Muricy Ramalho tem evitado comida de avião. Uma das suspeitas recai sobre um ovo consumido durante voo. “Vim para cá e não comi nada no avião. Só tomei suco”, disse o ex-treinador à De Primeira, antes do jogo diante da Bélgica, em Kazan. Muricy não tem certeza do que causou a enfermidade no início da Copa. Além da boca fechada nos deslocamentos aéreos, o comentarista tem tomado outros cuidados com sua alimentação. “Evito comidas mais arriscadas. Frutos do mar, por exemplo”, contou. Muricy precisou de atendimento hospitalar. Tomou soro e foi liberado em seguida. Foram três dias de molho assistindo aos jogos do Mundial no hotel. (Por Danilo Lavieri, Dassler Marques, João Henrique Marques, Pedro Ivo Almeida e Ricardo Perrone)

Seleção: Decisão tem ingresso vendido abaixo de preço oficial

Apesar da grande quantidade de brasileiros em Kazan sem ingressos para a partida entre Brasil e Bélgica, na última sexta (6), houve gente com dificuldade para negociar bilhetes que estavam sobrando até mesmo pelo preço de face. Um torcedor da seleção nacional contou à “De Primeira” ter comprado entrada de categoria três, vendida oficialmente pelo equivalente a cerca de R$ 685, por aproximadamente R$ 458. O vendedor também era brasileiro. Um dos motivos que, em tese, justifica o desconto, é a presença na cidade de torcedores do México, eliminado pelo Brasil, interessados em se desfazer de seus tíquetes, o que aumentou a oferta. (Por Danilo Lavieri, Dassler Marques, João Henrique Marques, Pedro Ivo Almeida e Ricardo Perrone)