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Dona do Allianz projeta shows no Pacaembu, mas critica insegurança jurídica

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Pacaembu

17/08/2018 04h00

A WTorre, construtora que é dona dos direitos de superfície do Allianz Parque até 2044, está na briga para administrar o Pacaembu por entender que é possível rentabilizar o estádio público com shows e eventos fora do futebol. Porém, a insegurança jurídica em torno do projeto de concessão do complexo do estádio à iniciativa privada tem rendido críticas do grupo. Prefeitura de São Paulo e Tribunal de Contas do Município (TCM) têm entrado em conflito sobre os moldes da licitação. Além disso, há uma batalha judicial em andamento na qual a prefeitura tenta liberar a realização de shows no Pacaembu, o que é combatido por associação de moradores do bairro.

Apesar de entender que a expertise em shows de grande porte construída no Allianz Parque é um trunfo, a WTorre admite que não tem certeza sobre a viabilidade de o Pacaembu seguir o mesmo caminho. Ainda assim, aponta que eventos fora do futebol são um caminho para sustentar o complexo do estádio. Outro ponto que interessa à construtora é o projeto da prefeitura de demolir o setor da arquibancada conhecido como "tobogã" para a construção de um edifício no lugar. No momento, a licitação pela concessão do Pacaembu, na qual a WTorre concorre com outros três consórcios, está suspensa por determinação TCM. (Por Leandro Miranda)

Galiotte se blinda de acusações de "atropelar" funções do COF em conselho

A iniciativa do presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, de convocar uma reunião extraordinária do conselho deliberativo para a próxima segunda-feira (20) a fim de debater a validade dos aditivos dos contratos com a Crefisa tem despertado críticas de opositores, que argumentam que o ato esvazia o poder do Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) e, na prática, "atropela" as atribuições do órgão. A defesa de pessoas ligadas à gestão, porém, é que a reunião do conselho não irá se sobrepor às recomendações do COF, que tem rejeitado sucessivamente os balancetes financeiros mensais do clube por causa da dívida de R$ 120 milhões contraída com a Crefisa com a mudança nos contratos.

O argumento é que o conselho vai apenas deliberar sobre a validade dos contratos com a patrocinadora, e não tem poder de veto aos balancetes, atribuição que cabe ao COF. Mas se a reunião decidir a favor dos aditivos, as orientações do COF ficarão em segundo plano, já que o conselho é soberano. Ainda assim, oposicionistas revoltados com o que entendem ser uma manobra da gestão Galiotte têm falado em ir à justiça contra a medida. O presidente do conselho deliberativo, Seraphim Del Grande, já rejeitou dois requerimentos de conselheiros que tentaram impedir que o órgão faça a votação na segunda-feira. (Por Leandro Miranda)

Vasco negocia patrocínio com curso de idiomas que já foi parceiro do Flamengo

O Vasco está por detalhes de anunciar o curso de idioma Yes como seu novo patrocinador.

A empresa já estampou sua marca na camisa do rival Flamengo, mas não tem mais parceria com os rubro-negros.

O espaço a ser ocupado ainda é mantido em sigilo, mas o Vasco ainda tem espaços disponíveis em seu uniforme. As mangas, o peito, a barra traseira ainda estão vagos. Em contato com a reportagem, Bruno Maia, vice de marketing do clube, não confirmou a informação. (Por Bruno Braz, Leo Burlá e Pedro Ivo Almeida)

Dirigente no SP, Lugano participa de curso de técnicos da CBF

O ex-zagueiro Diego Lugano trabalha desde janeiro no São Paulo como superintendente de relações institucionais. Mas para abrir mais caminhos depois da aposentadoria, o uruguaio decidiu realizar o curso de treinadores da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Na semana passada, ele concluiu a licença B, em turma que contou com outros ex-atletas, como Chicão e Anderson Lima. (Por Bruno Grossi)

Técnico da Atalanta já ameaçou demissão em caso de venda de brasileiro

Giam Piero Gasperini, 60, fez trabalho elogiado na Atalanta nas duas últimas edições do Campeonato Italiano. Mas a sequência no clube quase foi interrompida quando a diretoria avisou que tinha ofertas pelo zagueiro Rafael Toloi, ex-São Paulo e Goiás. Para o treinador, os cartolas podiam demiti-lo imediatamente se o defensor fosse vendido. Os dirigentes, então, decidiram manter Toloi por enquanto. A Roma, equipe que o atleta de 27 anos chegou a defender emprestado pelo São Paulo em 2014, foi responsável por uma das sondagens à Atalanta. O zagueiro soma cem partidas e cinco gols pelo clube italiano, desde que foi comprado do Tricolor em 2015. (Por Bruno Grossi)

Agente mantém boa relação, mas reduz lista de atletas no Atlético-MG

Influente no Atlético-MG, sobretudo pela amizade que tem com a dupla que comanda o futebol do clube (o presidente Sergio Sette Câmara e o diretor Alexandre Gallo), o agente Fábio Mello tem cada vez menos atletas no elenco. O empresário que chegou a ter cinco jogadores de sua lista de clientes no plantel, hoje, tem apenas três. Samuel Xavier já deixou a Cidade do Galo. Fora dos planos da comissão técnica para 2018, Matheus Mancini se mudou para o Londrina.

O jogador é aguardado no clube para realizar exames médicos e acertar detalhes de seu acordo por empréstimo. Hoje, o agente conta com Victor, Patric e Bruninho no grupo comandado por Thiago Larghi. Entretanto, somente o goleiro tem atuado. O lateral direito se tornou suplente recentemente, enquanto o atacante não recebe tantas chances do treinador. (Thiago Fernandes)