1. Fluminense FLU
    América-RJ AFC
  2. Macaé MAC
    Tigres do Brasil TGB
  3. Resende RES
    Madureira MAD
  4. Boavista-RJ BOV
    Botafogo BOT
  5. Friburguense FRI
    Portuguesa-RJ AAP
  6. Volta Redonda VRE
    Cabofriense CAB

Domingo 06/03/2016 - 16:00

São Januário, Rio de Janeiro

8ª rodada

0
Boavista-RJ Boavista-RJ
Pós-jogo
1
Botafogo Botafogo
  • Fernandes

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Do UOL, em São Paulo

Muricy Ramalho colocou em campo diante do Corinthians a sexta escalação do São Paulo em seis jogos em 2015. Por um misto de opção tática, preservação de jogadores e oportunidade aos jovens, o treinador são-paulino não repetiu o time na temporada. Nesta quarta, uma equipe surpreendente, com algumas mudanças inéditas para o clássico, não deu certo: o time foi dominado e derrotado sem contestação em Itaquera.

Na estreia, defesa com Toloi e Edson Silva, Thiago Mendes no meio e Kardec e Luis Fabiano no ataque. Depois, Lucão ganhou lugar na defesa, Pato no ataque; Ganso voltou ao meio. No clássico com o Santos, chance para o garoto Ewandro. Contra o Bragantino, última partida, esquema com três zagueiros, estreia de Doria e Centurión, com o garoto Boschilia entre os titulares.

Diante do Corinthians, foram três mudanças inéditas: pela primeira vez no ano, Michel Bastos atuou na lateral esquerda; Doria, que só havia atuado com três zagueiros diante do Bragantino, jogou em uma formação com dois defensores. O meio com Denilson, Souza, Maicon e Ganso também apareceu pela primeira vez em 2015.

As surpresas vieram depois de uma semana repleta de mistérios: enquanto Tite revelou a escalação corintiana na terça, Muricy fechou os treinamentos, e deixou claro desde a semana passada que não revelaria a escalação. A estratégia não deu certo.

Um dos principais destaques do time na temporada, Michel Bastos não repetiu as boas atuações na lateral. Após o jogo, repetiu um discurso adotado já no começo do ano, de que rende mais no meio de campo. "Eu sei jogar, lógico, mas acho que hoje eu posso dar um pouco a mais em outra posição. Hoje o Muricy optou por isso para dar possibilidade a outro jogador, tentei dar meu máximo. A gente sempre quer jogar na nossa função", disse.

Dória também não foi bem, e vacilou em alguns lances. Na saída de campo, se irritou com perguntas sobre seu preparo físico. "Com certeza, estou preparado sim", disse, antes de deixar a zona mista.

O meio até trocou mais passes do que o Corinthians, mas, com dois centroavantes de pouca velocidade, Maicon e Ganso não encontraram espaço para enfiar as bolas. Cássio praticamente não trabalhou no Itaquerão.

Depois da partida, o próprio Muricy Ramalho reconheceu que as mudanças não surtiram efeito. "Quis liberar os dois laterais, os dois atacantes e o Ganso, mas não surtiu efeito. Não teve penetração, não teve jogada de fundo do campo. Para classificarmos na Libertadores, é muito pouco. Só com isso não tem condições".

O São Paulo volta a campo no sábado, diante do Audax, no Morumbi. Possivelmente, terá a sétima escalação da temporada. A missão, agora, é encontrar o time ideal antes de voltar a atuar pela Libertadores, diante do Danubio, na quarta-feira.
 

Primeiro tempo

  • O Boavista foi para o jogo com uma postura simples, recuado e fechado na marcação em seu campo de defesa. Então a posse de bola ficou com o Botafogo, que poderia ter aproveitado bem melhor os primeiros 45 minutos. O time até criou esporádicas chances de gol, mas Fernandes e Ribamar não aproveitaram. Na maior parte do tempo o Botafogo tocou a bola sem objetividade ou errou o último passe antes de criar o gol.

Segundo tempo

  • O segundo tempo começou com uma grande decepção para os botafoguenses. Primeiro Ribamar sofreu pênalti claro na área e animou a torcida. Estreando como titular, Pablo Salgueiro teve a chance de cobrar o pênalti, mas o goleiro Vinícius defendeu o chute. Isso afetou o Botafogo, que voltou a jogar mal e ainda viu o Boavista tentar atacar com mais força. Além de um chute perigoso de Caio, o time de Saquarema ainda passou a ter mais controle de bola e fazer os adversários correrem atrás. Quando o Botafogo parecia não ter forças para pressionar o adversário, Diego chutou cruzado da direita, Vinícius espalmou bem, mas o rebote caiu nos pés de Fernandes, que decidiu a partida.

Destaque

  • Jovens em campoO Botafogo começou o jogo com cinco jogadores formados nas suas categorias de base: Diego, Jean, Diérson, Fernandes e Ribamar
  • Público pequenoApesar do bom momento do Botafogo, a torcida não mostrou disposição de ir até o Estádio São Januário. O público foi de 1.374 presentes.

Melhores

  • Fernandes, BotafogoFez uma partida incansável, salvando o meio-campo na defesa e ajudando no ataque. O gol no final foi um prêmio para ele

Piores

  • Salgueiro, BotafogoErrou lances simples no ataque, inclusive uma cobrança de pênalti. Saiu substituído por Lizio no 2º tempo

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