Domingo 17/04/2016 - 16:00

Moacyrzão, Macaé

7ª rodada

0
Bangu Bangu
Pós-jogo
3
Flamengo Flamengo
  • Jorge
  • Guerrero
  • Marcelo Cirino

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Do UOL, em São Paulo

Muricy Ramalho colocou em campo diante do Corinthians a sexta escalação do São Paulo em seis jogos em 2015. Por um misto de opção tática, preservação de jogadores e oportunidade aos jovens, o treinador são-paulino não repetiu o time na temporada. Nesta quarta, uma equipe surpreendente, com algumas mudanças inéditas para o clássico, não deu certo: o time foi dominado e derrotado sem contestação em Itaquera.

Na estreia, defesa com Toloi e Edson Silva, Thiago Mendes no meio e Kardec e Luis Fabiano no ataque. Depois, Lucão ganhou lugar na defesa, Pato no ataque; Ganso voltou ao meio. No clássico com o Santos, chance para o garoto Ewandro. Contra o Bragantino, última partida, esquema com três zagueiros, estreia de Doria e Centurión, com o garoto Boschilia entre os titulares.

Diante do Corinthians, foram três mudanças inéditas: pela primeira vez no ano, Michel Bastos atuou na lateral esquerda; Doria, que só havia atuado com três zagueiros diante do Bragantino, jogou em uma formação com dois defensores. O meio com Denilson, Souza, Maicon e Ganso também apareceu pela primeira vez em 2015.

As surpresas vieram depois de uma semana repleta de mistérios: enquanto Tite revelou a escalação corintiana na terça, Muricy fechou os treinamentos, e deixou claro desde a semana passada que não revelaria a escalação. A estratégia não deu certo.

Um dos principais destaques do time na temporada, Michel Bastos não repetiu as boas atuações na lateral. Após o jogo, repetiu um discurso adotado já no começo do ano, de que rende mais no meio de campo. "Eu sei jogar, lógico, mas acho que hoje eu posso dar um pouco a mais em outra posição. Hoje o Muricy optou por isso para dar possibilidade a outro jogador, tentei dar meu máximo. A gente sempre quer jogar na nossa função", disse.

Dória também não foi bem, e vacilou em alguns lances. Na saída de campo, se irritou com perguntas sobre seu preparo físico. "Com certeza, estou preparado sim", disse, antes de deixar a zona mista.

O meio até trocou mais passes do que o Corinthians, mas, com dois centroavantes de pouca velocidade, Maicon e Ganso não encontraram espaço para enfiar as bolas. Cássio praticamente não trabalhou no Itaquerão.

Depois da partida, o próprio Muricy Ramalho reconheceu que as mudanças não surtiram efeito. "Quis liberar os dois laterais, os dois atacantes e o Ganso, mas não surtiu efeito. Não teve penetração, não teve jogada de fundo do campo. Para classificarmos na Libertadores, é muito pouco. Só com isso não tem condições".

O São Paulo volta a campo no sábado, diante do Audax, no Morumbi. Possivelmente, terá a sétima escalação da temporada. A missão, agora, é encontrar o time ideal antes de voltar a atuar pela Libertadores, diante do Danubio, na quarta-feira.
 

COMO FOI O JOGO

  • Primeiro tempoO Flamengo teve uma notícia boa antes mesmo do apito inicial no Moacyrzão: o gol do Madureira sobre o Volta Redonda, seu concorrente pela classificação às semifinais. Já com a bola rolando, o time de Muricy Ramalho tomou conta do jogo, apesar de não chegar com tanto perigo ao gol do Bangu. Mas foi justamente quando o adversário começou a crescer na partida que o Fla conseguiu abrir o placar. Em boa jogada pela direita, Rodinei tocou para Willian Arão, que cruzou na medida para Marcelo Cirino finalizar de primeira na segunda trave, de esquerda, e mandar no contrapé do goleiro, aos 38min 1 a 0. Por pouco o Bangu não foi seguiu para o intervalo em igualdade no placar, mas a cabeceada de Giovanni de quase da pequena área saiu caprichosamente à esquerda de Paulo Victor, que só ficou parado.
  • Segundo tempoApesar de manter o jogo equilibrado no começo da etapa inicial, o Flamengo viu o Bangu, aos poucos, crescer no jogo. O que fez inclusive o técnico Muricy Ramalho dar uma enorme bronca em seus jogadores durante a parada técnica. Mas não adiantou. Aproveitando algumas falhas do Flamengo, o Bangu passou a assustar e ficou perto de empatar a partida, no momento em que o Volta Redonda já havia empatado com o Madureira. Mas aos 36min, depois de um enorme vacilo da defesa do Bangu, o Flamengo ampliou e tranquilizou a torcida, que ameaçava algumas vaias ao time. Após cruzamento de Cirino, Anderson Penna se complicou dentro da área, o peruano se aproveitou e finalizou forte, rasteiro, para fazer 2 a 0. Ainda houve tempo para o lateral Jorge aproveitar rebote do goleiro e fechar a conta, já nos acréscimos.

DESTAQUES

  • Pode isso?Não foi a tarde de Almir, ex-jogador de Botafogo e Flamengo e hoje no Bangu. Além de machucar o joelho em um choque com Juan e precisar deixar a partida, a maca do estádio quebrou com ele em cima. Outra maca, da ambulância, foi necessária para fazer o transporte do jogador, que seguiu para o hospital para fazer exames.
  • Mais um!Foi o sétimo gol de Marcelo Cirino no Campeonato Carioca. Artilheiro do time na competição, ele marcou pelo quarto jogo consecutivo.

O MELHOR

  • Marcelo CirinoNão fez uma grande atuação, mas foi decisivo. Marcou um belo gol, o primeiro da partida, e cruzou para o segundo.

O PIOR

  • Anderson PennaFalhou feio no segundo gol do Flamengo. Atrapalhou-se dentro da área e praticamente 'deu o gol' a Paolo Guerrero.

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