1. Cruzeiro-RS CRU
    São Paulo-RS SRS

Sábado 26/03/2016 - 16:00

Beira-Rio, Porto Alegre

11ª rodada

4
Internacional Internacional
  • Eduardo Sasha
  • Paulão
  • Anderson
  • Vitinho
Pós-jogo
2
Novo Hamburgo Novo Hamburgo
  • Anderson Paraíba
  • Zulu

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Do UOL, em São Paulo

Muricy Ramalho colocou em campo diante do Corinthians a sexta escalação do São Paulo em seis jogos em 2015. Por um misto de opção tática, preservação de jogadores e oportunidade aos jovens, o treinador são-paulino não repetiu o time na temporada. Nesta quarta, uma equipe surpreendente, com algumas mudanças inéditas para o clássico, não deu certo: o time foi dominado e derrotado sem contestação em Itaquera.

Na estreia, defesa com Toloi e Edson Silva, Thiago Mendes no meio e Kardec e Luis Fabiano no ataque. Depois, Lucão ganhou lugar na defesa, Pato no ataque; Ganso voltou ao meio. No clássico com o Santos, chance para o garoto Ewandro. Contra o Bragantino, última partida, esquema com três zagueiros, estreia de Doria e Centurión, com o garoto Boschilia entre os titulares.

Diante do Corinthians, foram três mudanças inéditas: pela primeira vez no ano, Michel Bastos atuou na lateral esquerda; Doria, que só havia atuado com três zagueiros diante do Bragantino, jogou em uma formação com dois defensores. O meio com Denilson, Souza, Maicon e Ganso também apareceu pela primeira vez em 2015.

As surpresas vieram depois de uma semana repleta de mistérios: enquanto Tite revelou a escalação corintiana na terça, Muricy fechou os treinamentos, e deixou claro desde a semana passada que não revelaria a escalação. A estratégia não deu certo.

Um dos principais destaques do time na temporada, Michel Bastos não repetiu as boas atuações na lateral. Após o jogo, repetiu um discurso adotado já no começo do ano, de que rende mais no meio de campo. "Eu sei jogar, lógico, mas acho que hoje eu posso dar um pouco a mais em outra posição. Hoje o Muricy optou por isso para dar possibilidade a outro jogador, tentei dar meu máximo. A gente sempre quer jogar na nossa função", disse.

Dória também não foi bem, e vacilou em alguns lances. Na saída de campo, se irritou com perguntas sobre seu preparo físico. "Com certeza, estou preparado sim", disse, antes de deixar a zona mista.

O meio até trocou mais passes do que o Corinthians, mas, com dois centroavantes de pouca velocidade, Maicon e Ganso não encontraram espaço para enfiar as bolas. Cássio praticamente não trabalhou no Itaquerão.

Depois da partida, o próprio Muricy Ramalho reconheceu que as mudanças não surtiram efeito. "Quis liberar os dois laterais, os dois atacantes e o Ganso, mas não surtiu efeito. Não teve penetração, não teve jogada de fundo do campo. Para classificarmos na Libertadores, é muito pouco. Só com isso não tem condições".

O São Paulo volta a campo no sábado, diante do Audax, no Morumbi. Possivelmente, terá a sétima escalação da temporada. A missão, agora, é encontrar o time ideal antes de voltar a atuar pela Libertadores, diante do Danubio, na quarta-feira.
 

Fases do jogo

  • Primeiro tempoO Internacional passou longe de fazer um belo primeiro tempo. Não conseguiu criar como poderia, parou na boa postura defensiva do Novo Hamburgo. Tanto que a primeira chance aconteceu apenas aos 19 minutos, quando Marquinhos bateu e Bruno Fuso defendeu. Sem resposta do oponente, o Inter cresceu aos poucos. Tanto que com assistência de Anderson, Eduardo Sasha abriu o placar aos 26 minutos. A margem ficou ainda maior 10 minutos depois com gol de Paulão, de cabeça. Mas o Novo Hamburgo descontou em cobrança de falta. Kiros bateu, Muriel deu rebote e Anderson Paraíba marcou aos 39, dando números finais ao primeiro tempo, que acabou com pressão dos visitantes.
  • Segundo tempo Ao contrário do time acuado do primeiro tempo, o Novo Hamburgo usou o campo do Internacional e parecia pronto para empatar a partida. O Inter seguiu longe do ideal. Sustentou o placar muito pela falta de qualidade do ataque adversário. E quando vivia maus momentos, o Inter fez o terceiro. Arthur rolou para Anderson, que colocou nas redes. Foi o Inter que assumiu, então, o comando da partida. Tanto que Alex sofreu pênalti aos 30 minutos e o quarto gol veio na cobrança de Vitinho. O Novo Hamburgo contou com nova falha de Muriel para descontar de novo. Zulu fez aos 33. Mas foi tudo que aconteceu.

Destaques

  • ProtestoA torcida do Inter protestou durante a semana e repetiu conduta neste sábado. Anderson, cujo nome foi vaiado no anúncio da escalação pelo sistema de som, o técnico Argel Fucks e a direção do clube foram os principais alvos.
  • Irmãos não se enfrentaramPaulão poderia enfrentar seu irmão, Paulinho, pela primeira vez. Mas não foi desta vez. O volante do Novo Hamburgo sobrou até do banco de reservas.

Melhores

  • Anderson, InternacionalFez um gol e deu uma assistência, participando efetivamente das movimentações ofensivas de sua equipe.

Piores

  • Muriel, InternacionalFalhou em dois gols do Novo Hamburgo. No primeiro, deveria ter espalmado, tentou segurar e acabou dando rebote nos pés do adversário, que fez o gol. No segundo, não chegou na bola em uma cobrança de falta sem força.

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