1. Cobresal COB
    Cerro Porteño CPO
  2. Racing Club RAC
    Boca Juniors BOC
  3. Olimpia-PAR OLI
    Deportivo Táchira TAC
  4. Emelec EME
    Pumas PUM

Quarta-feira 13/04/2016 - 21:45

Casa Blanca, Quito

5ª rodada

2
LDU LDU
  • José Quinteros
  • Cevallos
Pós-jogo
3
Grêmio Grêmio
  • Douglas
  • Bobô
  • Wallace

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Do UOL, em São Paulo

Muricy Ramalho colocou em campo diante do Corinthians a sexta escalação do São Paulo em seis jogos em 2015. Por um misto de opção tática, preservação de jogadores e oportunidade aos jovens, o treinador são-paulino não repetiu o time na temporada. Nesta quarta, uma equipe surpreendente, com algumas mudanças inéditas para o clássico, não deu certo: o time foi dominado e derrotado sem contestação em Itaquera.

Na estreia, defesa com Toloi e Edson Silva, Thiago Mendes no meio e Kardec e Luis Fabiano no ataque. Depois, Lucão ganhou lugar na defesa, Pato no ataque; Ganso voltou ao meio. No clássico com o Santos, chance para o garoto Ewandro. Contra o Bragantino, última partida, esquema com três zagueiros, estreia de Doria e Centurión, com o garoto Boschilia entre os titulares.

Diante do Corinthians, foram três mudanças inéditas: pela primeira vez no ano, Michel Bastos atuou na lateral esquerda; Doria, que só havia atuado com três zagueiros diante do Bragantino, jogou em uma formação com dois defensores. O meio com Denilson, Souza, Maicon e Ganso também apareceu pela primeira vez em 2015.

As surpresas vieram depois de uma semana repleta de mistérios: enquanto Tite revelou a escalação corintiana na terça, Muricy fechou os treinamentos, e deixou claro desde a semana passada que não revelaria a escalação. A estratégia não deu certo.

Um dos principais destaques do time na temporada, Michel Bastos não repetiu as boas atuações na lateral. Após o jogo, repetiu um discurso adotado já no começo do ano, de que rende mais no meio de campo. "Eu sei jogar, lógico, mas acho que hoje eu posso dar um pouco a mais em outra posição. Hoje o Muricy optou por isso para dar possibilidade a outro jogador, tentei dar meu máximo. A gente sempre quer jogar na nossa função", disse.

Dória também não foi bem, e vacilou em alguns lances. Na saída de campo, se irritou com perguntas sobre seu preparo físico. "Com certeza, estou preparado sim", disse, antes de deixar a zona mista.

O meio até trocou mais passes do que o Corinthians, mas, com dois centroavantes de pouca velocidade, Maicon e Ganso não encontraram espaço para enfiar as bolas. Cássio praticamente não trabalhou no Itaquerão.

Depois da partida, o próprio Muricy Ramalho reconheceu que as mudanças não surtiram efeito. "Quis liberar os dois laterais, os dois atacantes e o Ganso, mas não surtiu efeito. Não teve penetração, não teve jogada de fundo do campo. Para classificarmos na Libertadores, é muito pouco. Só com isso não tem condições".

O São Paulo volta a campo no sábado, diante do Audax, no Morumbi. Possivelmente, terá a sétima escalação da temporada. A missão, agora, é encontrar o time ideal antes de voltar a atuar pela Libertadores, diante do Danubio, na quarta-feira.
 

FASES DO JOGO

  • Primeiro tempoA estratégia do Grêmio foi seguida em sua totalidade pelos jogadores. Ao contrário da característica do time, o Tricolor abriu mão da posse de bola para chamar a LDU a seu campo e ser cirúrgico nas chegadas. Deu certo. Eram só os equatorianos que tinham a bola até os 13 minutos, quando um lance de lateral acabou em tabela entre Douglas e Luan e na conclusão do camisa 10 que abriu o marcador. Precisando da vitória para seguir com chances, a LDU foi ao ataque e deu espaços. Pouco mais tarde Giuliano enfiou para Bobô, que bateu cruzado e fez o segundo. E os brasileiros dominaram o jogo até o fim da etapa inicial.
  • Segundo tempoMas mal começou o segundo tempo e a LDU descontou. Com menos de um minuto de jogo, Quintero tabelou com Morales e bateu cruzado para descontar. O time equatoriano tratou de tentar cansar o Grêmio e usar a influência da altitude. Mas não contava com um golaço de Walace, aparando afastada da defesa, aos seis minutos, que recolocou a vantagem gremista em dois gols. Aos 19 minutos, Tenorio ficou sozinho contra o goleiro Marcelo Grohe e o gremista brilhou fazendo a defesa. Mas aos 31 foi impossível suportar. Cevallos bateu forte e descontou novamente. E com muita tensão, os minutos finais arrastaram-se com vitória do Grêmio.

Destaques

  • Contra a altitudeO Grêmio testou todo planejamento feito contra os 2,8 mil metros de altitude. O time esteve sete dias treinando no Equador e mobilizou todos os setores do clube.
  • ÁguaPor conta da chuva, o gramado do estádio Casa Blanca apresentou muitos locais com acúmulo de água, dificultando a movimentação da bola.

Melhores

  • Walace, GrêmioFoi muito importante defensivamente e ainda marcou um bonito gol de fora da área.

Piores

  • Alemán, LDUPrincipal arma da LDU, Alemán participou pouco do jogo e jamais assustou a defesa do Grêmio.

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