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Domingo 03/04/2016 - 16:00

Mineirão, Belo Horizonte

10ª rodada

2
Cruzeiro Cruzeiro
  • Sánchez Miño
  • Alisson
Pós-jogo
0
Guarani-MG Guarani-MG

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Do UOL, em São Paulo

Muricy Ramalho colocou em campo diante do Corinthians a sexta escalação do São Paulo em seis jogos em 2015. Por um misto de opção tática, preservação de jogadores e oportunidade aos jovens, o treinador são-paulino não repetiu o time na temporada. Nesta quarta, uma equipe surpreendente, com algumas mudanças inéditas para o clássico, não deu certo: o time foi dominado e derrotado sem contestação em Itaquera.

Na estreia, defesa com Toloi e Edson Silva, Thiago Mendes no meio e Kardec e Luis Fabiano no ataque. Depois, Lucão ganhou lugar na defesa, Pato no ataque; Ganso voltou ao meio. No clássico com o Santos, chance para o garoto Ewandro. Contra o Bragantino, última partida, esquema com três zagueiros, estreia de Doria e Centurión, com o garoto Boschilia entre os titulares.

Diante do Corinthians, foram três mudanças inéditas: pela primeira vez no ano, Michel Bastos atuou na lateral esquerda; Doria, que só havia atuado com três zagueiros diante do Bragantino, jogou em uma formação com dois defensores. O meio com Denilson, Souza, Maicon e Ganso também apareceu pela primeira vez em 2015.

As surpresas vieram depois de uma semana repleta de mistérios: enquanto Tite revelou a escalação corintiana na terça, Muricy fechou os treinamentos, e deixou claro desde a semana passada que não revelaria a escalação. A estratégia não deu certo.

Um dos principais destaques do time na temporada, Michel Bastos não repetiu as boas atuações na lateral. Após o jogo, repetiu um discurso adotado já no começo do ano, de que rende mais no meio de campo. "Eu sei jogar, lógico, mas acho que hoje eu posso dar um pouco a mais em outra posição. Hoje o Muricy optou por isso para dar possibilidade a outro jogador, tentei dar meu máximo. A gente sempre quer jogar na nossa função", disse.

Dória também não foi bem, e vacilou em alguns lances. Na saída de campo, se irritou com perguntas sobre seu preparo físico. "Com certeza, estou preparado sim", disse, antes de deixar a zona mista.

O meio até trocou mais passes do que o Corinthians, mas, com dois centroavantes de pouca velocidade, Maicon e Ganso não encontraram espaço para enfiar as bolas. Cássio praticamente não trabalhou no Itaquerão.

Depois da partida, o próprio Muricy Ramalho reconheceu que as mudanças não surtiram efeito. "Quis liberar os dois laterais, os dois atacantes e o Ganso, mas não surtiu efeito. Não teve penetração, não teve jogada de fundo do campo. Para classificarmos na Libertadores, é muito pouco. Só com isso não tem condições".

O São Paulo volta a campo no sábado, diante do Audax, no Morumbi. Possivelmente, terá a sétima escalação da temporada. A missão, agora, é encontrar o time ideal antes de voltar a atuar pela Libertadores, diante do Danubio, na quarta-feira.
 

Fases do jogo

  • Primeiro tempoPor incrível que pareça, o último colocado do regional teve o melhor início. Com boas jogadas de Romário e Felipe Cordeiro, a equipe de Divinópolis teve chances de marcar, mas esbarrou no bom momento vivido por Fábio. O goleiro fez ótimas defesas e evitou que a defesa do líder fosse vazada nos 45 minutos iniciais. Mesmo com a pressão inicial do visitante, foi o Cruzeiro quem chegou ao gol. Afiada desde as categorias de base, a dupla formada por Alisson e Élber foi a responsável por criar o lance que abriu o placar. O dono da camisa 11 recebeu passe do amigo e finalizou sem chances para o goleiro. Se a finalização de Alisson beirou a perfeição, a de Sánchez Miño, em cobrança de falta, foi ainda melhor. O argentino assegurou o segundo da equipe.
  • Segundo tempoSe, no primeiro tempo, o Cruzeiro teve o domínio absoluto da partida. Na volta do intervalo, a situação não foi essa. Com uma boa vantagem construída no placar, o mandante passou a valorizar a posse de bola e se descuidou dos lances de ataque. O jogo tornou-se moroso e sem criatividade de ambos os lados. A falta de ousadia do Cruzeiro levou Deivid à loucura. O treinador, por isso, substituiu De Arrascaeta por Matías Pisano e Ariel Cabral por Federico Gino. As mudanças surtiram efeito e a equipe passou a criar com mais frequência. Mas não foi o suficiente para vazar a rede de Jordan.

Destaques

  • Base em altaO Cruzeiro contou com três atletas formados nas categorias de base no time titular. O lateral direito Mayke e os apoiadores Alisson e Elber. O trio foi fundamental para a equipe alcançar a vitória sobre o Guarani-MG. Os homens de frente, inclusive, foram responsáveis pelo primeiro gol. Elber vive um momento tão espetacular que contabiliza três assistências nesta temporada. Ele é o principal garçom do elenco comandado por Deivid.
  • MuralhaÉ impossível não fazer elogios à fase vivida por Fábio. O goleiro tem feito ótimas defesas e, neste domingo, não foi diferente. Ele impediu duas finalizações de Romário no primeiro tempo. Não é à toa que o camisa 1 sofreu apenas quatro gols em dez partidas disputadas pelo time comandado por Deivid no Campeonato Mineiro.

Melhores

  • Elber, CruzeiroO meia-atacante se tornou titular na vaga de Henrique, poupado pela comissão técnica. A sua escalação não causou arrependimentos ao técnico Deivid. Pelo lado direito do meio de campo, ele fez boas investidas e criou a jogada do primeiro gol do Cruzeiro.

Piores

  • Renan Silva, Guarani-MGO volante do Guarani-MG falhou feio no lance que acarretou no primeiro gol do Cruzeiro. Ele não acompanhou De Arrascaeta no início da jogada e, quando Elber cruzou rasteiro, não foi capaz de interceptar o passe do meia-atacante, que chegou nos pés de Alisson.

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