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Domingo 13/03/2016 - 11:00

Pacaembu, São Paulo

9ª rodada

0
São Paulo São Paulo
Pós-jogo
2
Palmeiras Palmeiras
  • Robinho
  • Dudu

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Do UOL, em São Paulo

Muricy Ramalho colocou em campo diante do Corinthians a sexta escalação do São Paulo em seis jogos em 2015. Por um misto de opção tática, preservação de jogadores e oportunidade aos jovens, o treinador são-paulino não repetiu o time na temporada. Nesta quarta, uma equipe surpreendente, com algumas mudanças inéditas para o clássico, não deu certo: o time foi dominado e derrotado sem contestação em Itaquera.

Na estreia, defesa com Toloi e Edson Silva, Thiago Mendes no meio e Kardec e Luis Fabiano no ataque. Depois, Lucão ganhou lugar na defesa, Pato no ataque; Ganso voltou ao meio. No clássico com o Santos, chance para o garoto Ewandro. Contra o Bragantino, última partida, esquema com três zagueiros, estreia de Doria e Centurión, com o garoto Boschilia entre os titulares.

Diante do Corinthians, foram três mudanças inéditas: pela primeira vez no ano, Michel Bastos atuou na lateral esquerda; Doria, que só havia atuado com três zagueiros diante do Bragantino, jogou em uma formação com dois defensores. O meio com Denilson, Souza, Maicon e Ganso também apareceu pela primeira vez em 2015.

As surpresas vieram depois de uma semana repleta de mistérios: enquanto Tite revelou a escalação corintiana na terça, Muricy fechou os treinamentos, e deixou claro desde a semana passada que não revelaria a escalação. A estratégia não deu certo.

Um dos principais destaques do time na temporada, Michel Bastos não repetiu as boas atuações na lateral. Após o jogo, repetiu um discurso adotado já no começo do ano, de que rende mais no meio de campo. "Eu sei jogar, lógico, mas acho que hoje eu posso dar um pouco a mais em outra posição. Hoje o Muricy optou por isso para dar possibilidade a outro jogador, tentei dar meu máximo. A gente sempre quer jogar na nossa função", disse.

Dória também não foi bem, e vacilou em alguns lances. Na saída de campo, se irritou com perguntas sobre seu preparo físico. "Com certeza, estou preparado sim", disse, antes de deixar a zona mista.

O meio até trocou mais passes do que o Corinthians, mas, com dois centroavantes de pouca velocidade, Maicon e Ganso não encontraram espaço para enfiar as bolas. Cássio praticamente não trabalhou no Itaquerão.

Depois da partida, o próprio Muricy Ramalho reconheceu que as mudanças não surtiram efeito. "Quis liberar os dois laterais, os dois atacantes e o Ganso, mas não surtiu efeito. Não teve penetração, não teve jogada de fundo do campo. Para classificarmos na Libertadores, é muito pouco. Só com isso não tem condições".

O São Paulo volta a campo no sábado, diante do Audax, no Morumbi. Possivelmente, terá a sétima escalação da temporada. A missão, agora, é encontrar o time ideal antes de voltar a atuar pela Libertadores, diante do Danubio, na quarta-feira.
 

Fases do jogo

  • Primeiro tempoO São Paulo dominou o início da partida sem resistência do Palmeiras, que pouco saiu do seu campo de defesa. Com o controle da posse de bola, o São Paulo acuou o rival e chegou perto de abrir o marcador com o atacante Rogério, jogador mais inspirado na etapa inicial. A equipe tricolor chegou a balançar as redes aos 27min, com João Schmidt, após cobrança de falta de Carlinhos. O gol, no entanto, foi anulado por impedimento, embora a posição do volante são-paulino fosse discutível. Depois dos 25min, o Palmeiras começou a se soltar, chegando cada vez com mais perigo na defesa adversária, mas o goleiro Denis só foi obrigado a trabalhar aos 41min, após finalização de Alecsandro. Dois minutos antes deste lance, o time alviverde também teve uma jogada invalidada por um impedimento questionável de Dudu, que encobriu Denis quando já não valia mais nada. As equipes foram para o vestiário com o placar zerado, apesar da superioridade tricolor no Pacaembu.
  • Segundo tempoA etapa complementar começou mais equilibrada, com o Palmeiras dando continuidade ao que fez no fim do tempo anterior. Ambos os times criaram boas chances, mas a falta de pontaria prevaleceu. Aos 15min Bauza colocou Calleri e Paulo Henrique Ganso, poupados no primeiro tempo, para buscar a vitória no Pacaembu. As alterações não alteraram o panorama da partida, que seguiu lá e cá. O Palmeiras aproveitava os contra-ataques oferecidos pelo São Paulo, que propunha o jogo. Dudu, posicionado para iniciar os contragolpes com sua velocidade, era o jogador mais perigoso do time e foi o autor do primeiro gol aos 29min, concluindo um cruzamento de Alecsandro para as redes de Denis. Robinho fechou o placar com um golaço da entrada da área aos 41min.

Destaques

  • 10º jogo de Alberto Valentim no PalmeirasO interino Alberto Valentim completou seu décimo jogo no comando do Palmeiras no clássico deste domingo. Com o resultado do jogo, são seis vitórias, um empate e três derrotas para ele como técnico do time.
  • Novo técnicoValentim não terá um 11º jogo treinando o clube alviverde, pois Cuca foi confirmado como novo treinador do time na noite de sábado. Ele já estará no banco de reservas na próxima partida da equipe, contra o Nacional do Uruguai pela Libertadores.
  • São Paulo mistoEdgardo Bauza optou por poupar boa parte dos seus titulares para o clássico. Bruno, Lugano, Mena, Thiago Mendes sequer entraram em campo, enquanto Ganso e Calleri jogaram os 30 minutos finais.

Melhores

  • Dudu, PalmeirasAutor do gol palmeirense, o meia-atacante voltou a atuar pelos lados do campo e foi a melhor opção de ataque do time alviverde.
  • Mateus Caramelo, São PauloSeguro na defesa pelo lado direito do campo, o defensor aproveitou bem a oportunidade como titular. O gol do rival saiu pelas costas da outra lateral.

Piores

  • Lucas, PalmeirasO lateral direito foi mal mais uma vez. Não atacou e deu espaço para Carlinhos pelo setor. Foi substituído no intervalo.
  • Michel Bastos, São PauloNinguém do São Paulo destoou ou influenciou o resultado, mas Michel teve uma partida notavelmente apagada.

Melhores notas

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