Quarta-feira 09/03/2016 - 19:30

Mané Garrincha, Brasília

3ª rodada

1
Flamengo Flamengo
  • Guerrero
Pós-jogo
1
Figueirense Figueirense
  • Everton Santos

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Do UOL, em São Paulo

Muricy Ramalho colocou em campo diante do Corinthians a sexta escalação do São Paulo em seis jogos em 2015. Por um misto de opção tática, preservação de jogadores e oportunidade aos jovens, o treinador são-paulino não repetiu o time na temporada. Nesta quarta, uma equipe surpreendente, com algumas mudanças inéditas para o clássico, não deu certo: o time foi dominado e derrotado sem contestação em Itaquera.

Na estreia, defesa com Toloi e Edson Silva, Thiago Mendes no meio e Kardec e Luis Fabiano no ataque. Depois, Lucão ganhou lugar na defesa, Pato no ataque; Ganso voltou ao meio. No clássico com o Santos, chance para o garoto Ewandro. Contra o Bragantino, última partida, esquema com três zagueiros, estreia de Doria e Centurión, com o garoto Boschilia entre os titulares.

Diante do Corinthians, foram três mudanças inéditas: pela primeira vez no ano, Michel Bastos atuou na lateral esquerda; Doria, que só havia atuado com três zagueiros diante do Bragantino, jogou em uma formação com dois defensores. O meio com Denilson, Souza, Maicon e Ganso também apareceu pela primeira vez em 2015.

As surpresas vieram depois de uma semana repleta de mistérios: enquanto Tite revelou a escalação corintiana na terça, Muricy fechou os treinamentos, e deixou claro desde a semana passada que não revelaria a escalação. A estratégia não deu certo.

Um dos principais destaques do time na temporada, Michel Bastos não repetiu as boas atuações na lateral. Após o jogo, repetiu um discurso adotado já no começo do ano, de que rende mais no meio de campo. "Eu sei jogar, lógico, mas acho que hoje eu posso dar um pouco a mais em outra posição. Hoje o Muricy optou por isso para dar possibilidade a outro jogador, tentei dar meu máximo. A gente sempre quer jogar na nossa função", disse.

Dória também não foi bem, e vacilou em alguns lances. Na saída de campo, se irritou com perguntas sobre seu preparo físico. "Com certeza, estou preparado sim", disse, antes de deixar a zona mista.

O meio até trocou mais passes do que o Corinthians, mas, com dois centroavantes de pouca velocidade, Maicon e Ganso não encontraram espaço para enfiar as bolas. Cássio praticamente não trabalhou no Itaquerão.

Depois da partida, o próprio Muricy Ramalho reconheceu que as mudanças não surtiram efeito. "Quis liberar os dois laterais, os dois atacantes e o Ganso, mas não surtiu efeito. Não teve penetração, não teve jogada de fundo do campo. Para classificarmos na Libertadores, é muito pouco. Só com isso não tem condições".

O São Paulo volta a campo no sábado, diante do Audax, no Morumbi. Possivelmente, terá a sétima escalação da temporada. A missão, agora, é encontrar o time ideal antes de voltar a atuar pela Libertadores, diante do Danubio, na quarta-feira.
 

Fases do jogo

  • Primeiro tempoO Flamengo se deparou com um Figueirense fechado e praticamente com todos os jogadores atrás da linha da bola. O time carioca teve a posse de bola, mas sofreu para furar a retranca adversária. O jogo lento irritou os torcedores presentes ao estádio Mané Garrincha e vaias foram ouvidas antes mesmo dos 20min. O Rubro-negro não abriu o placar e ainda protagonizou uma falha em conjunto para ver os catarinenses saírem na frente. Aos 29min, Wallace protegeu para a saída de Paulo Victor. Ambos erraram e Pedroso rolou para Everton Santos marcar. A resposta veio aos 33min. Sheik arrancou e trombou com a marcação. A bola chegou até Paolo Guerrero na entrada da área. O peruano bateu com categoria de perna esquerda para empatar. O primeiro tempo terminou com mais duas boas chances para o Figueirense, mas sem nova alteração no marcador.
  • Segundo tempoO panorama da segunda etapa expôs um Figueirense mais ousado por conta da necessidade de buscar a classificação. Por sua vez, o Flamengo utilizou bastante as laterais na expectativa de virar o jogo e garantir a melhor campanha na Primeira Liga. O Rubro-negro teve chances em sequência aos 20min e aos 21min. Emerson Sheik desperdiçou na cara do goleiro, enquanto Gabriel acertou a trave no lance seguinte. Os cariocas se lançaram ao ataque, mas deixaram espaços com frequência para os contragolpes dos catarinenses, que não aproveitaram. Ficou nisso. Rubro-negro classificado mesmo longe de apresentar o futebol esperado pela torcida.

Destaques

  • Paolo GuerreroO peruano se apresentou bem e mostrou categoria ao marcar mais um gol na temporada. O camisa 9 prova a cada partida que a má fase do fim de 2015 ficou realmente para trás.
  • Defesa problemaO zagueiro Wallace e o goleiro Paulo Victor bateram cabeça no lance que resultou no gol do Figueirense. A falha dupla irritou a torcida e vaias foram direcionadas principalmente ao primeiro.

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